Oi gente!!! É isso mesmo! Hoje é meu aniversário :D To fazendo 17 aninhos hoje. Eu sei, to velha u.u E por pura coincidência, eu estava preparando o capítulo do aniversário da Miley pertinho do meu. Aí eu decidi postar hoje :) Viu? O aniversário é meu e o presente é de vocês! rs
Obrigada pelos comentários do capítulo passado. Espero que gostem desse.
Boa leitura
Nick Narrando
O
despertador tocou ao meu lado bem baixo, mas o suficiente para eu conseguir
ouvir. Era aniversario da Miles hoje e eu estava planejando uma surpresa para
ela. Eu olhei para o lado para certificar que ela não tinha acordado. Miley
ainda dormia tranquilamente. Seu cabelo estava um pouco caído sobre o seu
rosto. Como de costume, tirei da frente do seu rosto, colocando atrás da sua
orelha. Miles era como um anjo dormindo. O único lado ruim é que eu não via
seus olhos azuis tão expressivos. Ela ficava mais linda a cada dia que passa.
Fiquei tentado a beijar a sua pele macia e a sua boca rosada, mas eu não queria
acordá-la agora.
Fui
para o banheiro, fiz minha higiene matinal e fui direto para um banho bem
demorado. De banho tomado, coloquei sem mesquinharia o meu perfume e que a
Miley tanto gosta. Eu ri ao me lembrar do seu vicio por esse cheiro. Sempre que
eu coloco esse perfume, a Miley quase ataca o meu pescoço para cheirá-lo. Penteei
o meu cabelo rapidamente e fui colocar a minha roupa logo porque eu tinha que
me virar com o café da manhã.
Fui
até o restaurante perto aqui de casa, onde eu pedi para fazer algumas delicias
especiais para o café da manhã. Eu até tentaria fazer em casa com ajuda
daquelas receitas em livros ou em sites, senão não fosse tão ruim na cozinha.
Talvez eu tente um dia desses, mas dessa vez não. Dessa vez é especial e eu não
posso estragar o seu café da manha o queimando ou errando alguma coisa na
receita. Pelo menos uma parte da refeição já está totalmente pronta que são a
frutas silvestres que estão na geladeira. São as frutas favoritas dela.
Quando
cheguei em casa com tudo pronto, preparei e arrumei tudo em dois apoios para
refeições.
Levei
primeiro que estava com mais mimos. Entrei no quarto e a Miley ainda dormia
pesadamente. Coloquei o apoio sobre a cama e me aproximei dela e dei um beijo
em seus lábios, depois na ponta do seu nariz e logo depois sobre os seus olhos
fechados. Miley deixou formar um sorriso e se mexeu um pouco, mas a preguiçosa
voltou a dormir.
- Acorda,
sua encrenqueira. - eu sussurrei em seu ouvido. -Já é seu aniversario!
- Hum...
Que cheiro gostoso! - Miley comentou com a voz arrastada, ainda sem abrir os
olhos e se espreguiçando.
-Você
está falando de mim ou da comida? - eu perguntei confuso. Ela abriu seus
enormes olhos azuis e me encarou.
-De
você... - disse com uma voz manhosa - Espera aí. Tem comida? - Miley se sentou
com um misto de surpresa, esfomeação e
curiosidade. Então ela viu a bandeja lotada de coisas gostosas que ela adorava
e deixou sua boca se abrir em admiração. - Café da manhã na cama? - voltou seu
olhar para mim. - Own, eu não acredito que você preparou isso para mim.
-Bom,
não fui eu que fiz, mas...
-É
obvio que você não fez. - ela riu do seu próprio comentário. -Mas foi tão
bonitinho você ter a preocupação de me dar café da manhã na cama e ainda com
tudo o que eu gosto!
Eu
sorri satisfeito com o seu elogio e dei mais outro selinho em seus lábios.
-Feliz aniversario, Miles. Muitos anos de vida para que você possa um dia me
ver cozinhando um mega café da manhã. - ela sorriu. -Isso pode levar muito
tempo!
-Eu
te amo. - meu coração se sacudiu inquieto no meu peito.
-Eu
também te amo - eu respondi com um sorriso idiota estampado no rosto.
Eu dei mais um beijo em seus lábios e fui buscar a minha
parte do café da manhã para comer junto com ela. Quando cheguei com mais outra
bandeja, Miley abriu a boca em surpresa.
-Espera aí. Isso aqui. - ela apontou para a própria
bandeja a sua frente. - É só pra mim? Eu pensei que iríamos dividir.
-Não. Isso tudo é pra você. E essa bandeja aqui é pra mim.
- me referi a refeição que acabei de apoiar na cama.
-Se você não curte magras é só falar, porque eu já percebi
que me quer bem gordinha, com isso aqui. - Miley apontou para a tigela de
frutas vermelhas, seus croisaints, mini tortinhas alemãs e uma xícara grande e
cheia de chocolate quente.
Eu ri com o seu comentário. - Eu gosto de você assim. Está
no ponto pra mim. - eu pisquei.
-Azar o seu, porque eu sou capaz de comer isso num piscar
de olhos. To pouco me fodendo se vou ficar gorda. - disse atacando seu croisaint.
-Você é magra de ruim, mesmo. Não vai engordar. - eu
disse tomando um gole do meu chocolate.
-Está uma delícia, Nick. Obrigada.
- Guarde agradecimentos para depois. Ainda não entreguei
seu presente.
Miley me encarou curiosa. -O que é?
Eu sorri comigo mesmo, só de imaginar a sua reação. Com
certeza que não há nada melhor do que isso para Miley ganhar de aniversário. -
Você vai ficar sabendo mais tarde. Ah, depois do café, vá tomar um banho e se
arrume. Fique bem bonita.
-Nós vamos para onde? - Ela perguntou cheia de ansiedade.
-Ainda não posso falar. Mas faça isso, tá bom?
Miley assentiu com um olhar desconfiado, tentando
desvendar o que eu escondia só com o olhar. Obviamente, ela não conseguiu. Em
resposta dei um sorrisinho debochado e a Miley me mandou a língua.
Apesar das suas piadas e
brincadeiras, Miley é mais velha do que eu. Eu odeio pensar que eu posso ser
considerado um moleque perto dela. É obvio que ela não pensa nisso. Mesmo
assim... Miley deve ter lidado com caras mais maduros do que eu, obviamente com
muito mais experiência e menos infantilidade. Eu quero ser um homem perfeito com
todas as letras para ela, a fazendo se esquecer de tudo e todos do seu passado.
Eu amo essa mulher e acho que ela merece o melhor de mim.
Minutos mais tarde...
Miley Narrando
Minutos depois de terminar o meu
café da manhã maravilhoso e conversar mais um pouco com o Nick, decidi abrir o
presente de Chad. Eu estava ansiosa para saber o que é.
-Enquanto isso, eu vou dar uma
saída. Não vou demorar muito, então esteja pronta quando eu voltar.
Eu assenti entusiasmada com um
sorriso no rosto. Alguma coisa me diz que essa surpresa vai ser ótima. Dava para
perceber em seus olhos brilhantes. É tão apaixonante esse seu jeito de querer
me mimar com coisas simples, como um café da manhã. Mas eu sentia que dessa vez
não é uma coisa tão simples, assim. Era algo grande.
-Eu vou abrir o presente do Chad
depois eu vou correndo tomar banho. - eu assegurei.
-Tá bom. - Nick deu um beijo no
topo da minha cabeça, carinhosamente. - Feliz aniversario, minha encrenqueira.
Ele me lançou um sorriso
encantador e foi embora, indo em direção às escadas.
Logo depois, me lembrei de Chad.
Levantei da cama e fui até o closet e peguei a caixa de embrulho azul, a minha
cor favorita, com um laço vermelho. Me
sentei na cama macia e puxei o laço para abrir. Arranquei o embrulho com
afobação, cheia de curiosidade. A caixa não era grande. Era mais ou menos do
tamanho de uma caixa de sapato, ou menor, só que em formato cúbico. Tirei a
tampa e vi um cd e alguma coisa plana embrulhada com papel. Primeiro eu peguei
a coisa embrulhada e tirei o papel em volta. Deixei um sorriso tomar conta do
meu rosto. Era um porta-retratos com uma foto minha e dele em frente ao Big
Ben, no dia que eu tive que fazer aquelas compras todas para depois partirmos
para Madrid. Eu nem lembrava que essa foto existia. Ele deve ter guardado na
memória do celular esse tempo todo. Me
levantei e coloquei o porta-retratos em cima da mesinha que tinha encostada a
parede.
Eu voltei para a caixa de
presente e vi que dentro da caixinha do cd tinha um cartão. E abri e li o que
tinha escrito.
“Eu demorei um tempão pensando no
que eu poderia te dar de presente. Acho que agora você pode ter de tudo, então
eu pensei em entregar para você umas coisas mais especiais. Acho que você vai
gostar, principalmente desse cd. Eu gravei as músicas que com certeza tem tudo
a ver com você. Ninguém tem um igual ;D. Feliz aniversário, Miles.”
Eu guardei o cartãozinho na minha
gaveta e peguei um pequeno rádio e botei no banheiro. Vou deixar tocando
enquanto eu me arrumo. Assim, eu não me atraso e ainda consigo ouvir o meu
presente. Coloquei o CD dentro do aparelho e tirei a roupa para tomar meu
banho.
A primeira música era “Bad
Reputation”. Eu sempre gostei de Joan Jett, e bom, acho que sou meia “foda-se”
até hoje. Com certeza essa música tem a ver comigo. Conforme as músicas
tocavam, eu ia me identificando ou me lembrando de algum momento específico,
enquanto eu me arrumava.
Fui para o espelho preparar uma
maquiagem leve. Eu não fazia ideia de onde o Nick me levaria, mas como é o meu
aniversário, e ele deixou claro para que eu fique bem bonita, é porque tem
alguma coisa mais especial. Então tocou mais uma faixa do CD. Só pela
introdução, eu reconheci a música e o meu coração se apertou em culpa.
“My life is brilliant.
My life is brilliant
My love is pure.
I saw an angel.
Of that I'm sure.
She smiled at me on the subway.
She was with another man.
But I won't lose no sleep on that,
'Cause I've got a plan.
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
Yes, she caught my eye,
As we walked on by.
She could see from my face that I was,
Flying high,
And I don't think that I'll see her again,
But we shared a moment that will last 'till the
end.
You're beautiful.
You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
La la la la la la la la la
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
There must be an angel with a smile on her face,
When she thought up that I should be with you.
But it's time to face the truth,
I will never be with you.”
Eu sabia muito bem o que ele queria dizer nessa música. Ela falava sobre o seu amor não correspondido por mim. O rádio parou de tocar. Essa era a última faixa. Eu suspirei pesadamente. Pois é, eu também não sabia mais o que fazer.
My life is brilliant
My love is pure.
I saw an angel.
Of that I'm sure.
She smiled at me on the subway.
She was with another man.
But I won't lose no sleep on that,
'Cause I've got a plan.
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
Yes, she caught my eye,
As we walked on by.
She could see from my face that I was,
Flying high,
And I don't think that I'll see her again,
But we shared a moment that will last 'till the
end.
You're beautiful.
You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
I saw your face in a crowded place,
And I don't know what to do,
'Cause I'll never be with you.
La la la la la la la la la
You're beautiful. You're beautiful.
You're beautiful, it's true.
There must be an angel with a smile on her face,
When she thought up that I should be with you.
But it's time to face the truth,
I will never be with you.”
Eu sabia muito bem o que ele queria dizer nessa música. Ela falava sobre o seu amor não correspondido por mim. O rádio parou de tocar. Essa era a última faixa. Eu suspirei pesadamente. Pois é, eu também não sabia mais o que fazer.
Nick Narrando
Peguei o meu celular e
disquei um número. Não
demorou muito para eu ser atendido.
-Alô? -disse
a voz feminina do outro lado da linha.
-Oi, é o Nick.
Já estou
te esperando aqui em baixo.
-Já estou
descendo. - disse com a voz entusiasmada.
Não foi
difícil
reconhecê-la.
Seus olhos azuis eram idênticos
aos da Miley. Grandes e expressivos. Era uma mulher loira por volta de quarenta
e poucos ou cinquenta anos, mas era muito bonita e bem arrumada. Ela caminhou
até mim com
um sorriso radiante no rosto.
-Você é o
Nicholas, não é? - ela
me perguntou só para
confirmar.
Eu assenti. -Aham. - fiquei
meio sem jeito agora de como tratá-la
pessoalmente. - Prazer em conhecer a senhora. - eu estendi a mão para
cumprimentar.
Ela ignorou a minha mão
estendida e me puxou para um abraço. -
Obrigada. - ela disse baixinho. No abraço, eu
pude sentir seu coração
disparado.
-Não tem de
que. - eu respondi quando me separei dela.
-Ah, e não
precisa me chamar de senhora e nem dona Letícia. -
ela rolou os olhos. - Já basta o
namorado da Brandi que cismou de me chamar assim. Me chame só de
Tish.
-Tá bom.
Eu tinha procurado saber o
telefone de Tish para ligar para ela. Não foi
uma coisa muito difícil. O
mais complicado mesmo foi conseguir convencê-la de
toda a loucura sobre a fuga da Miley e que ela não tinha
morrido. Eu tive que mandar algumas fotos por email que tirei da Miley sem ela
perceber, para que Tish acreditasse no que eu dizia. Quando ela finalmente
descobriu a verdade, ficou tão feliz
que chegou a passar mal comigo no telefone. Eu lembro bem que um dos irmãos da
Miley atendeu enquanto os outros a acudiam. O tal Braison começou a
fazer tantas perguntas para mim que até mesmo
eu fiquei confuso. Isso foi há um
pouco mais de dois meses atrás. Então eu
convidei Tish para vir aqui no dia do aniversário da
Miles fazer uma surpresa para ela. Ela disse que traria seus outros filhos, mas
eles ainda não estão aqui.
-Onde estão os
outros? - perguntei olhando em volta.
-Eles estão
pegando os presentes que trouxeram. Bom, o Trace não trouxe
presente. - ela suspirou. - Ele veio pra cá pra
conversar pessoalmente com a Miley sobre tudo o que aconteceu nesse meio tempo,
mas ele sente um pouco de rancor. Ele acha que ela não quis
saber mais de nós e nos
abandonou.
-Mas não é bem
assim... É muito
complicado. - eu tentei argumentar.
-Eu sei, meu querido. Eu sei
disso. Eu entendo porque que ela fez isso, apesar de não
concordar. Mas Trace parece que não quer
entender. Acho que ele sente raiva pela dor que sentiu quando recebeu a notícia da
suposta morte e ela não avisou
a ninguém.
Logo depois, os quatro irmãos da
Miley chegaram. Eu voltei a olhar pro meu carro que só tinha capacidade para
cinco pessoas.
-Ok, acho que vocês vão ter que
se apertar aqui dentro. - eu disse apontando para o meu Ashton Martin.
-Uau. Esse carrão é seu? -
Braison perguntou admirado olhando pra mim. Eu sorri e quando eu estava prestes
a responder, fui interrompido.
-É obvio que é dele. Esqueceu que
ele é um Jonas? - o mais velho, provavelmente o Trace, pronunciou o meu
sobrenome com um tom de voz que não me soou bom. -Eles são cheios do dinheiro.
-Menos Trace, menos. Ele não tem
nada a ver com o motivo da sua revolta. – respondeu a ruiva de óculos, que me
parece a mais tranquila e tímida dos irmãos.
-Apenas o ignore. Ele está meio
atacado, mas insistiu em vir ver a irmã. Ele sente falta dela também, apesar de
não demonstrar sua animação. - Tish me disse enquanto os outros começavam a se
sentarem no banco.
-Sem problemas. - eu balancei a
cabeça. Ele lidou comigo bem melhor do que a Miley. Sabe, pelo fato de eu ser
da família Jonas.
Tish riu um pouco sem graça. Ela
sabia o que eu queria dizer com isso.
-Você é o namorado da Miles? -
perguntou a mais nova que era única dos irmãos que ainda não tinha entrado no
carro. Tinha mais ou menos uns trezes anos. Ela também tinha os olhos idênticos
aos da Miley.
-Sou. Estamos juntos há mais ou
menos um ano. - respondi.
A garota me analisou de cima a
baixo e sorriu. - Você é gato. – foi impossível não rir com a sinceridade da
garota.
-Noah, deixa de ser cara de pau!
- Tish repreendeu. - Como ele mesmo disse, ele está NAMORANDO a sua irmã. Agora
vai entrando logo no carro, porque nós vamos partir agora.
-Ele não se ofendeu. - Noah deu
de ombros antes de entrar no carro e se sentar no colo da outra irmã, para
economizar espaço.
-Noah está ficando cada vez mais
parecida com a Miley. - Tish disse balançando a cabeça. -Bom, com a Miley eu
conhecia. Eu não sei como que ela se comporta agora.
Eu não poderia dizer para Tish
que ela não mudou, ou o quanto a Miley mudou. Eu não a conheci na época que ela
morava em Nashville. E depois de tudo o que ela viveu, seria impossível não
mudar.
-Vamos logo. - eu disse. - Miley
deve estar me esperando em casa para gente sair. -Tish me encarou, confusa. -
Ela acha que eu vou a levar para algum lugar.
-Então vamos logo, antes que ela
comece a te ligar para te apressar.
Minutos depois...
Quando eu cheguei em frente a
casa, estacionei o carro e fomos todos para a entrada. Abri a porta e todos nós
adentramos a sala, fazendo o mínimo de barulho possível. Miley não estava no
primeiro andar. Eu apontei para cima, querendo dizer que ela estava no quarto.
Tish assentiu.
-Nick? – Miley perguntou lá de
cima. Ela deve ter me ouvido abrir a porta.
-Já cheguei. – eu disse subindo
as escadas.
-Agora você pode me contar para
onde você foi? – perguntou quando eu cheguei ao segundo andar.
Quando eu pedi para se arrumar e
ela caprichou! Miley estava muito gata. Seus olhos claros foram destacados com
uma leve maquiagem, ela usava uma blusa branca bem leve e solta, enquanto usava
uma calça jeans mais apertada que valorizava suas pernas.
-Você vai descobrir quando
descer comigo para a sala. – eu disse sorrindo.
-Para sala? O que tem lá
embaixo? - ela perguntou ainda cheia
curiosidade. – Nick eu não aguento mais o seus segredinhos. Isso está me
deixando nervosa. – Miley disse cheia de ansiedade.
-Feche os olhos que eu te levo
lá embaixo, mas não vale espiar. – ela assentiu e fechou os olhos. Eu peguei a
sua mão para guiá-la até a escada.
Eu a puxei com cuidado para que
ela não caísse, guiando a trajetória da escada até ficar frente a frente com
Tish.
-Pode abrir. – eu disse.
No momento em que Miley abriu os
olhos e viu Tish em primeiro plano e todos os seus irmãos logo atrás, a sua reação
me surpreendeu. Foi absolutamente nada. Miley os encarava atônita com a boca
entreaberta, sem nenhum movimento. A
loira não esperou mais nenhum segundo e agarrou a sua filha ainda em choque
para um abraço. Eu fiquei um pouco preocupado de como Miley poderia se
comportar. E se ela reagisse mal? E se ela não quisesse que sua família soubesse
que estava viva, morando aqui comigo depois de todo o que aconteceu? Miley
piscou os olhos mais algumas vezes, desacreditada com o que via a sua frente.
-Oh Meu Deus, você está tão
linda! – Tish dizia em meio a lágrimas, segurando o rosto de sua filha entre as
mãos. A mãe soluçou e abraçou forte a Miley de novo.
-Mãe. – Miley balbuciou. Pela
sua expressão, ela ainda estava confusa. Acho que todas aquelas pessoas a sua
frente eram surreais demais.
Quando eu me dei conta, todos
estavam em lágrimas, com exceção de Trace que tentava continuar com a sua
postura de durão. Mas ele encarava Miley com um brilho nos olhos, que era possível
perceber o quanto que estava feliz em revê-la.
Algumas lágrimas escaparam dos
olhos de Miles. – Como você sabe? Como você sabia que eu... – ela perguntou,
quando retomou do seu estado de choque.
Tish olhou cúmplice para mim com
um sorriso no rosto. Miley levou seus olhos azuis para mim ainda marejados.
-Eu não fiz mal, né? – eu
perguntei.
Negou
com a cabeça e puxou os lábios em um sorriso. – Da próxima vez que você me
falar que tem uma surpresa para mim, me diga a proporção dela, tá bom?
Eu ri. – Está bem. Eu vou tentar
não te chocar tanto da próxima vez.
-Ei! Você se esqueceu de mim? –
a mais nova protestou cruzando os braços, o que chamou a atenção da Miley.
-Noah? É você mesma? – Miley
perguntou olhando sua irmã de cima a baixo. – Você está uma mocinha! A última
vez que te vi, você era um pinguinho de gente!
- então ela abraçou a irmã caçula forte.
Aos poucos, eles iam matando a
saudade em abraços. Apesar da hesitação do Trace, ele também abraçou a irmã,
mas não tão calorosamente quanto os outros. Eu me sentia tão satisfeito em ver
a Miley feliz desse jeito. Eu sabia que ela sentia falta deles e simplesmente
não achava justo ela viver às escondidas da sua própria família. Aliás, eles
sofreram tanto quanto ela. Ou talvez até mais depois da sua “morte” na prisão.
Todos foram se sentar nos sofás
para poder conversar melhor, porque pelo que eu saiba ainda há muito que
conversar.
Miley
Narrando
Eu não acredito que o Nick foi
capaz de contar toda essa loucura da fuga para eles e ainda trazê-los para cá
para me ver. Eu nunca teria coragem de revelar tudo isso a eles e me preparar
para encarar quando qualquer tipo de reação ou pergunta. Eu não queria que eles
vissem que a Miles de Nashville se foi para sempre e que no lugar dela estaria
alguém com uma mente sádica e um passado sujo de sangue. Eu nunca quis
decepcioná-los. Mas não posso negar que
eu precisava dessa vizita mais do que o próprio ar. Só me dei conta disso
agora, aqui, com eles todos comigo.
Ninguém nunca faria isso por mim. Nick é muito mais do que
eu mereço ter. Enquanto uns conversavam com os outros, eu o encarei. Meu
coração disparou quando seu o meu olhar foi retribuído. Eu mordi meu lábio
inferior e não pude evitar que um sorriso escapasse de minha boca. Um sorriso
torto estampou seu rosto.
-Foi por causa dele, não é? – ouvi a voz de minha mãe
sussurrar ao meu lado. Eu me virei para ela.
-O que?
-Foi por causa dele que você
desistiu do golpe? Que você desistiu de tudo? – ela me perguntou com um brilho
nos olhos.
Eu nunca imaginei que minha mãe
fosse me perguntar uma coisa dessas para mim. Eu senti aquele calorzinho
confortável se espalhar por dentro de mim.
-Foi. – eu disse balançando a
cabeça afirmativamente.
-Eu não passei muito tempo com
vocês, mas já deu para perceber que ele te faz bem. – mais lágrimas ameaçaram cair.
- Estou tão feliz por você, filha.
Meu sorriso se desmanchou, quando
eu me dei conta que o assunto golpe veio à tona e que não tinha como escapar
disso. -Então você sabe? Sabe que eu tentei dar o golpe neles?
-Sei, filha. Seus irmãos também
sabem. Era impossível não saber. Passou no noticiário.
-Ah, já estão falando sobre aquele
assunto? - Trace perguntou se sentando ao meu lado. -Acho que eu preciso saber
também sobre algumas coisas.
Eu olhei para Noah e Braison, os
meus irmãos mais novos, que conversavam numa roda animada com o Nick e a
Brandi.
-Eu não quero que eles saibam desses
detalhes. Não agora. Eu nem você, Trace. Que eu saiba vocês vieram para
comemorar meu aniversario comigo, não para me julgarem. Eu não quero estragar
esse clima, ok?
-Miley, você foi presa. Você
matou o Steve! Nós fizemos um velório para você. Eu só quero que você me dê
explicações. - ele sussurrou. - Como que um cara, que é filho do Paul Jonas,
nos liga e diz simplesmente que a nossa irmã estava viva, que enterramos outra
pessoa e que isso tudo fazia parte do plano? Já não bastava nos abandonar uma vez?
- ele continuou falando baixo. Apesar de Trace ser o mais duro e sincero da
família, eu sei que não estava falando só por ele, e sim pelos outros irmãos
também e a nossa mãe.
-Trace, eu pedi para não pegar
pesado. - Minha mãe pediu baixo para que os outros não ouçam. - Isso é para ser
um momento especial.
-Não, mãe. Ele está certo. Se ele
quer detalhes, eu vou dar detalhes. Se ele quer explicações, eu vou dar
explicações. - eu me virei para Trace. - Mas eu prefiro falar com você lá em
cima. Não quero que ouçam.
Ele assentiu e fomos em direção
ao segundo andar. Trace ainda carregava o seu estilo roqueiro de antes, com
roupas escuras, seu cabelo claro pintado de preto, além das suas tatuagens que
cobriam o seu braço.
Eu
respirei fundo e abri a porta do meu quarto para ele entrar. Com uma expressão séria, ele entrou e fechou a porta. Apesar do seu
estilo meio rebelde de ser, Trace tem espírito de liderança e sempre teve tendência a ser protetor com a família, principalmente com os irmãos mais novos. Eu sabia que ele seria capaz de
ouvir os piores detalhes sobre mim. Ele queria uma explicação, queria saber e entender tudo o que fiz
quando estive longe a procura da vingança. Chega de me esconder. Não vou mentir. Ele quer a verdade? Então ele vai ter a verdade.
-Eu
não quero acreditar nisso, Miley. Mas se você foi capaz de matar Steve... - ele começou com um tom um pouco decepcionado na voz.
-Eu
matei outras pessoas, Trace. Muitas eram inocentes. - eu joguei as palavras
como um balde de água fria. -As pessoas que vocês viram no noticiário não mentiam quando diziam que eu era uma
golpista. Porque eu realmente era. Eu enganava as pessoas, eu roubava e matava.
-E o que o Paul tem a ver com essas pessoas?
-perguntou indignado.
-Eles
eram o caminho até o golpe perfeito. Se eu fizesse golpes
naquelas pessoas ricas e influentes, como o Jonas, eu ganharia mais experiência e conhecimento sobre isso. Além do dinheiro. Era o único modo de nos sustentar e sustentar uma
fachada de família
boa pinta. - Trace passou as mãos pelo rosto e depois puxou seu cabelo para trás, em nervosismo. Eu o entendo. Ter que ouvir
da própria irmã que matou pessoas inocentes deve ser como uma
facada no peito. Por mais que ele soubesse que eu estava metida em coisa que não presta, eu sabia que o decepcionaria.
-Steve
te forçou a isso? - ele perguntou.
-Não. Quer dizer, eu sabia que faríamos coisa do tipo, mas eu insisti para ele me
ajudar nisso. Eu queria ver o sofrimento do Paul de qualquer jeito. Eu não ligava para o que teríamos que fazer para chegar ao meu objetivo. – eu olhei nos seus olhos carregados de decepção. – Eu estava cega de raiva. Eu achava que eu
poderia fazer qualquer coisa para conseguir o que eu quero, mesmo que fossem
coisas injustas. Eu estava cansada em ser a que sempre sofre, Trace. Acho que
esse tempo aqui na Itália me fez rever algumas coisas que eu pensava
e fazia. –
eu sentei no colchão macio da cama, enquanto Trace continuava em pé de braços cruzados ouvindo tudo o que eu dizia. – Eu tinha uma visão distorcida da justiça.
Ele
demorou um pouco para absorver tudo o que eu disse e balançou a cabeça. – Miley, você tem noção do que você fez? Você fez exatamente o que o Paul fez com a gente.
Você causou sofrimento nas pessoas para conseguir
chegar ao poder, como ele fez. Em nenhum momento você parou para pensar que você causou sofrimento a famílias da mesma proporção que todos nós sofremos? – o seu tom de voz era agressivo, deixando claro
a sua indignação.
Isso me fez sentir ainda pior, com um peso absurdo de culpa sobre os meus
ombros.
-Eu
sei. – eu admiti olhando para o nada. – Agora eu sei.
Trace
caminhou até
mim e abaixou para olhar nos meus olhos.
-Então quer dizer que você se arrepende? De tudo que você fez? – perguntou com os olhos marejados.
Eu
engoli em seco. – Algumas coisas.
-Como
assim algumas coisas?
Eu
puxei o ar e o soltei com força. – Eu me arrependo em fazer mal a pessoas
inocentes. Eu admito que eu fui cruel demais nessa parte, mas... – eu tomei coragem e encarei intensamente os
seus olhos. –
Têm coisas que se eu tivesse oportunidade, eu
faria de novo. –
eu murmurei.
-Como o que? – ele perguntou com hesitação.
-Como a morte do xerife. – eu disse. – Eu o mataria novamente, se pudesse.
Não me arrependo por isso.
-E a morte do tio Steve?
Lembrei o quanto de culpa que eu sentia por isso, por eu mesma matar o meu
tio Steve. Mas em nenhum momento senti arrependimento por isso. Eu me
arrependia por deixar chegar àquela situação, mas eu se eu voltasse no tempo e
voltasse para aquela mansão, com toda a família do Nick de refém do Steve. Eu
não hesitaria em atirar de novo.
-Foi um sacrifício necessário. – eu respondi, tentando manter o tom de voz
frio como gelo.
-O que? Você o mataria por causa de uma maldita briga? – ele se levantou,
não acreditando na minha resposta. – Mas que merda que você está pensando?!
-Briga? Não havia mais briga nenhuma! – dessa vez, fui eu que aumentei o tom
de voz. – Ele estava prestes a matar o Nick na minha frente! Não tinha mais
acordo nenhum, discussão nenhuma. Ele
estava com raiva por eu escolher desistir de todo o golpe e de todo o dinheiro
que ele ganharia, pelo Nicholas. Nada o impediria de matar todas aquelas
pessoas. Eu prefiro morrer do que assistir alguém matar o Nick. O meu Nick! Eu
sou capaz até de matar por ele. Como eu fiz.
– quando eu me dei conta, eu estava praticamente gritando com as
lágrimas correndo pelo meu rosto.
-E o seu plano de fuga?
-Acho que o Nick deve ter explicado para vocês, não é? Que houve uma grande
rebelião dentro da prisão e que muitas fugiram e uma mulher morreu no meu
lugar, para que me considerassem morta. Assim eu poderia fugir sem ser
perseguida. Chad e Nick pensaram em tudo.
-Em nenhum momento você pensou em nos avisar ou nos procurar?
-Não. Sinto muito, Trace. Eu sabia que vocês não achariam isso certo. Eu não
procurei por vocês porque eu tinha medo. Tinha medo de como vocês iriam reagir
diante da “nova Miley”, diante do sofrimento que eu causei a vocês com a minha
falsa morte e da decepção que eu causaria. Vocês não merecem se decepcionar
ainda mais.
Ele continuou a me encarar calado, então eu continuei.
-Eu me arrependo de muitas coisas, mas eu nunca mais vou ser aquela garota
inocente que nunca faz mal a ninguém. Sinto muito se a sua Miles não existe
mais. É irreversível.
Ele secou rapidamente as lágrimas do seu rosto e abriu os braços, me
chamando para um abraço. Eu me levantei e o abracei forte. Seus braços me
envolveram com carinho.
-Eu te amo, Miles. Independente do que você é ou deixa de ser, você ainda é
a minha irmãzinha.
-Eu também te amo. – falei ainda abraçada a ele. Ele passou os dedos pelo
meu rosto, secando as minhas lágrimas. – Eu senti sua falta.
Nos afastamos do abraço. Trace ia dizer alguma coisa, mas foi interrompido,
quando minha mãe abriu a porta e adentrou o quarto.
-Está tudo bem por aqui? – ela perguntou hesitante. Droga, eles devem ter
escutado a gente discutindo.
-Estamos nos acertando... – eu respondi e Trace balançou cabeça em
concordância.
Ela nos olhou de um modo estranho
como um “Está realmente bem?”.
-Ei, eu estou falando a verdade. – eu disse.
-Tá... Eu pensei em preparar um almoço aqui. O que acha? Assim, todo mundo
fica mais a vontade aqui dentro para matar saudades do que num restaurante.
Minha boca de encheu d’água ao lembrar os pratos deliciosos e tipicamente
interioranos que minha mãe preparava. Eram tão maravilhosos que delirei de fome
só em pensar.
-Oh, seria ótimo! – eu falei abrindo um sorriso.
-Só se você fizer uma bandeja do que for só para mim e outra para o resto. –
Trace respondeu animado. – Eu estou morrendo de fome!
-É impressionante como só o pensamento sobre comida faz
vocês melhorarem tanto de humor. – ela brincou, mais aliviada quando percebeu
que o clima ficou menos pesado. – Vou explorar um pouco do seu namorado e pedir
para ele comprar umas coisas para mim no supermercado.
-Tudo bem. Ele vai adorar fazer esse favor depois que provar
do Baby Back Ribs regado ao molho barbecue com batata inglesa recheada com
quatro queijos. – eu disse.
-Como você sabe que é isso o que eu vou fazer? – ela
perguntou com as mãos na cintura.
-Mãe, esse é meu prato favorito. – eu disse jogando o
cabelo para trás. – Obviamente você não se esqueceu disso e faria só para mim
hoje porque é o meu aniversário.
Tish riu. – Tudo bem, você venceu. Não fiquem muito tempo
isolados aqui. Noah já está morrendo de ciúmes. – ela disse antes de sair do
quarto, nos deixando a sós novamente.
-Ela tem razão, eles devem estar com ciúmes. Acho melhor
descermos. – Trace disse colocando as mãos nos bolsos da calça.
-Não conte para eles, tá bom? – eu pedi. Se já foi duro
para o Trace, com certeza seria bem pior para meus irmãos e minha mãe de saber
sobre alguns detalhes sobre mim. – Eles já sabem o suficiente. Não quero
estragar o clima entre nós. Se eles perguntarem alguma coisa, diga que a gente
discutiu, mas eu não cheguei a contar detalhes.
-Tá, então o assunto morre aqui e agora.
-Como assim morre agora? Você não queria detalhes? Eu
ainda nem contei sobre as minhas experiências sexuais durante esses anos! E não
sei porque as pessoas tem preconceitos com sadomasoquismos. É muito bom! – eu
comecei a brincar. Trace fez uma careta de nojo e calou minha boca quase
tapando o meu rosto com aquela mão enorme.
-Ah, que nojo, Miley! Eu não preciso saber disso! – ele
disse fazendo uma careta engraçada.
-Pensei que você suportasse qualquer tipo de detalhe sujo.
– debochei.
-Já basta ser uma criminosa, não preciso saber que você é
uma pervertida, também. – eu soltei uma risada. – Vamos descer logo. Antes que
você me conte coisas piores. – ele me empurrou para fora do quarto.
Horas depois...
Meus pés descalços afundavam na areia enquanto eu
caminhava pela praia. Nick estava com um dos braços ao redor da minha cintura,
me mantendo bem junto do seu corpo. Já
estava de noite e a minha família já havia voltado para o hotel. Eles não
podiam ficar por mais dias aqui, então eles voltariam para os Estados Unidos
amanhã de manhã. Eles me prometeram que viriam mais vezes para cá para me
visitar.
Depois que eu e Trace descemos, ninguém mais tocou nos
assuntos ruins sobre o meu passado. Conversamos apenas sobre lembranças boas e
nos conhecendo um pouco mais, nos adaptando com algumas diferenças depois de
tantos anos longe.
-Obrigada pela surpresa. – eu disse e paramos de andar.
Encarei seus olhos e sorri. - Foi muito além do que eu esperava, com toda a
certeza.
- Eu sabia o quanto você precisava disso. – Nick disse,
acariciando minha bochecha. O vento arrastou meu cabelo para o rosto e ele
tirou, colocando atrás da minha orelha. Senti sua mão roçar em minha pele
levemente. Seus olhos castanhos brilhavam em minha direção como as estrelas que
nos cobriam. Virei o rosto e beijei a palma de sua mão.
-É você. Você é exatamente o que eu precisava. – eu sussurrei
quando me aproximei ainda mais dele. Minhas mãos passearam pelos seus braços
fortes, para seus ombros e até a sua nuca. –Você é o melhor presente que eu
posso ter.
E aí? Gostaram? Não. Deixem a opinião de vocês nos comentários! Por favorzinho, hoje é meu niver e quero bastante comentários de presente u.u
Eu sei que a história ainda não está tão agitada assim, mas o Niley merecem um pouco de descanso kkkkkkk Porque quando agitar, o negócio vai pegar fogo! #spoiler ops
Pra quem gosta do jus10, estou divulgando essa fic que acho que vocês vão gostar muito! A autora é belieber e smiler, mas a fic não é Jiley. A principal é uma personagem original. Leiam :
http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-barefoot-cinderella-1548794
Outra fic do animespirit também que é muito fofa é que é Niley.
link: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-jonas-brothers-maybe-youre-right-1455852
É isso, pessoal. Beijão!