quinta-feira, 9 de outubro de 2014

One shot - Cena excluída de Thief of Hearts (1ª temporada)

Oi genteeeee! :D Olha, eu to morrendo de preguiça de explicar a minha demora. Outro dia eu faço um post explicando direito (mas acho que todo mundo já deve saber o porque). Enfim, eu decidi postar essa cena excluída graças aos pedidos das meninas do grupo de Niley shippers para eu fazer uma one shot. Bom, aqui está :) Espero que gostem!!
Beijos

Já havia passado algumas horas depois do jatinho ter decolado. A adrenalina finalmente me deu uma trégua. Confesso que mesmo ao caminho do aeroporto eu estava num estado de nervos. Conseguimos um jeito de chegar ao jatinho sem ter que mostrar documentos e consequentemente sem a Miley ser reconhecida. Por vários lados do aeroporto tinham televisões transmitindo a cobertura da tragédia no presídio feminino. Qualquer um que estivesse assistindo aquela cobertura poderia ter reconhecido a Miley através daquela peruca loira. Apesar de todas as dificuldades e das probabilidades de dar tudo errado, tudo deu certo.
                Olhei para o meu lado e encarei uma Miley sorridente. Eu tirei a peruca da sua cabeça, deixando os seus cabelos castanhos caírem em cascatas sobre os ombros.
                -Aqui você não precisa mais se esconder.  – eu disse, deixando a peruca de lado.
                -Eu tinha até esquecido. – ela riu. – Eu ainda não paro de pensar que conseguimos escapar.
                -É claro, estamos falando do Nick Jonas burlando a lei. Comigo nada dá errado. – eu cruzei os braços atrás da minha nuca com um sorriso convencido.
                -Ah, esqueci que todo Jonas é um metido. – ela rolou os olhos em brincadeira. – Acho melhor você voltar pros Estados Unidos, porque esse ego todo não vai caber numa cidadezinha italiana.
                -E largar você aqui? – eu sussurrei rente ao seu ouvido. –Nunca!
                Ela virou para mim encarando diretamente os meus olhos com aqueles globos azuis que me tiram do sério.  
                -Nem um pouquinho? – ela perguntou no mesmo tom de voz do que eu, aproximando sua boca da minha.
                -Nem por um segundo. – eu respondi antes das nossas bocas se tocarem.
                Nossos lábios se encaixaram lentamente. Eu senti a maciez da sua boca suguei o seu lábio inferior. Ela fez o mesmo com levemente com o meu lábio superior. Me senti entorpecido quando nossos lábios se abriram e as línguas se tocaram. Meus dedos se perderam em seus cabelos e seguraram a sua nuca para perto de mim. A falta que eu sentia em ter a Miley para mim era absurda. A todo segundo eu queria sua boca na minha, queria sua voz melodiosa soar perto do meu ouvido, seu corpo pequeno nu colado no meu, queria fazê-la gozar até chegar à exaustão.
                Os meus pensamentos se refletiram no aperto que eu dei em seu seio. Ela gemeu baixinho para a aeromoça, que estava um pouco mais atrás das nossas poltronas, não ouvir. Sua mão foi descendo lentamente pela minha barriga por cima do pano da minha camisa, até chegar entre minhas pernas. Nossas bocas se afastaram e eu pude ver um sorrisinho mal intencionado da Miley quando sentiu meu pau endurecer dentro da minha cueca. Estava pulsando por ela. Eu tava louco pra agarrá-la ali, arrancar a sua roupa e fazê-la cavalgar sobre mim naquela poltrona, mesmo.
                -Eu quero ter você agora. Bem aqui. – eu sussurrei pra ela. – Mas acho que a aeromoça lá atrás não vai aceitar ser nossa plateia.
                -Foi o que eu pensei. – ela beijou minha nuca, deixando um rastro molhado e quente. – Bom, acho que o banheiro está livre. – ela deixou me levantou as sobrancelhas em expectativa.
                Eu abri um sorriso safado, que não precisou nem mesmo de uma resposta. Eu levantei primeiro e deixei que ela passasse na minha frente para disfarçar a minha ereção.  A aeromoça mostrou um simpático sorriso, com um leve tom de malícia, para nós dois e respondemos da mesma forma só para disfarçar. Já era meio óbvio o que um casal faria trancado num banheiro de avião, não é? Mas quem liga? Não estamos nem aí para essa mulher. Nós só queremos matar a saudade de vez. Nem que seja dentro de um jatinho!
                Miley entrou no banheiro de luxo e eu entrei logo depois. Ela trancou a porta rapidamente e jogou os seus braços sobre mim. Sua boca grudou de volta na minha, como se me beijar e respirar fossem duas coisas com o mesmo nível de urgência.  Eu envolvi sua cintura pequena com os meus braços e a levantei. Miley aproveitou o impulso e entrelaçou suas pernas em meu quadril. Eu a pressionei contra a parede do banheiro e empurrei minha ereção para ela sentir o quanto eu estava duro.
                Miley suspirou e começou a rebolar contra meu quadril. – Senti tanto a sua falta, Nicky. – ela disse numa voz arrastada. – Você não sabe o quanto eu quis estar assim com você. Passei todos os dias naquele lugar imaginando nós dois juntos de novo, lembrando como era bom ficar com você, como era bom ter você dentro de mim.  – ela estava ofegante, assim como eu. Aquilo só me fez ficar cada vez mais excitado.
                -O que mais você imaginava sobre mim lá na cadeia, encrenqueira? – eu disse tirando a sua blusa.
                -Eu imaginava você me fodendo de todas as formas e situações possíveis. E eu ainda quero por tudo em prática. – essa frase fez que a pulsação em meu pau só ficasse mais forte. -Eu me imaginava te fazendo gozar tanto que até os seus músculos terem pequenos espasmos... Lembra disso? – ela perguntou sorrindo enquanto jogava a minha camisa no chão depois de tirá-la. Eu não pude evitar que um sorriso escapasse. Isso aconteceu na noite em que eu fugi dos sequestradores. Nos hospedamos em um modesto motel e acabamos não resistindo. Transamos tantas vezes que no final da noite meus músculos tiveram pequenos espasmos, mas nada muito desagradável. Pelo contrário. Foi a melhor exaustão que já senti.
                -É claro que eu lembro. Como eu poderia esquecer? – eu levei Miley em direção a pia e a deixei sentada na bancada. Eu ajudei a tirar sua calça jeans, deixando Miley apenas de lingerie. Logo depois, ela tirou o seu sutiã e o jogou longe. Agora com o seus seios macios e empinados a mostra, eu os cobri de beijos molhados, o que fez a Miley começar a gemer baixo e apertar os meus ombros.
                Eu me afastei dela e a Miley protestou com um gemido de birra, mas ela logo depois se deu por satisfeita quando me viu começar a tirar a calça. Quando ela viu a ereção sob a minha boxer branca, instintivamente abriu suas pernas e projetou o seu quadril mais para frente. Sua calcinha azul clara já estava começando a ficar molhada. Eu fiz questão de apreciar cada detalhe de seu corpo. Nossa, como a minha namorada é gostosa!
                -O que você quer? – eu perguntei já sabendo a resposta. – Isso aqui? – eu apertei meu pau na sua frente. Miley mordeu forte o seu lábio inferior e assentiu.
                -Eu quero o seu pau em mim, Nicholas. Agora. – ela disse autoritária.
                -E se eu não quiser agora? – e a provoquei.
                -Você não quer? – ela perguntou num tom desafiador, enquanto puxava sua calcinha para o lado. Então para me tirar do sério, começou a se acariciar com a ponta dos dedos bem na minha frente. Eu suguei o ar ao ouvir seu gemido. Ela fechou os olhos e começou a gemer com rastros de um sorriso maldoso nos lábios.
                -Puta merda, Miles! – eu murmurei.
                Antes que ela pudesse me torturar ainda mais eu a segurei pelo pulso, impedindo que seus dedinhos safados acariciassem a sua intimidade. Ela levou os dedos molhados até minha boca e eu os chupei, sentindo o gosto do seu sexo. Ela me apreciava com desejo, enquanto eu a provocava.
                -Você ainda não quer? – ela sussurrou.
                -Eu só não quero, como eu preciso estar em você. – eu disse agora distribuindo beijos pela sua barriga, descendo até a sua intimidade.
                Eu puxei as alças da sua calcinha. Ela levantou o quadril para me ajudar a tirar a sua ultima peça. Afastei bem a suas coxas e beijei o interior das duas, até meus beijos chegarem no seu sexo quente e molhado. Então comecei a sugar e lamber o seu clitóris, a fazendo gemer alto. Miles começou a puxar o meu cabelo de tanto prazer que sentia. Eu a penetrei com a língua e comecei a mover dentro dela.  Quando seus gemidos começaram a ficar mais frequentes e altos, eu percebi que ela chegaria ao ápice. Mas eu pressionei seu clitóris antes que seu orgasmo chegasse. Aos poucos, uma ofegante Miley começou a se acalmar.
                Eu me levantei para ficar na sua altura. Minha encrenqueira me puxou pela nuca e me beijou. Nos beijamos profunda e urgentemente, enquanto Miles empurrava minha cueca para baixo até eu ficar completamente sem nada. Nossas bocas se afastaram e ela começou a morder meu pescoço. Levantei levemente os seus joelhos para se posicionar melhor e dei a primeira investida.  Seu corpo tremeu na mesma hora.
                -Ah, Nick! – ela gemeu no meu ouvido. Jurava que estava sendo levado para um outro mundo com tudo isso. Como senti falta desse paraíso! Como resposta, eu penetrei mais vezes naquele sexo deliciosamente molhado. – Mais forte, meu gostoso. Vai mais forte!
                -Como você quiser. – eu sussurrei no seu ouvido, também. Eu suguei sua orelha e investi tão forte que a Miley teve que morder meu ombro para não gritar. Mas foi em vão. O seu gemido já era alto o suficiente para ouvirem do lado de fora.
                Ela envolveu suas pernas em meu quadril para juntar ainda mais nossos corpos e começou a se movimentar junto comigo. Quanto mais Miley gemia, mais fundo eu penetrava. Enquanto nos movíamos pro clímax, eu aproximei novamente minha boca da sua e puxei seu lábio inferior com os dentes.  Eu apertei suas coxas quando senti que estava chegando cada vez mais perto. As investidas foram ganhando velocidade junto com os gemidos da minha Miles. Cada vez mais rápido, mais rápido, e mais rápido... Então finalmente tivemos o orgasmo.
                O avião começou a se inclinar e a Miley quase perdeu o equilíbrio e caiu da bancada, mas eu a segurei antes. Eu a puxei para perto de mim e ela me abraçou ainda rindo do susto que levou. Eu beijei sua testa.
                -Acho melhor a gente se arrumar logo, porque alguma coisa me diz que já estamos na Itália. – eu brinquei e Miley sorriu.
                Miley Narrando
                Logo depois de sairmos do jatinho, Nick fez questão de comprar todo o tipo de coisa que eu precisasse nas lojas mais próximas do aeroporto. Ele disse que a casa de praia vai ser minha casa, também e que tem que ter tudo o que eu preciso, principalmente no seu dia de estreia. Foi muito fofo da sua parte, mas desde que eu botei os pés naquele aeroporto eu tava louca para conhecer a nossa nova casa. Para mim, o resto tinha que resolver depois!
                Nick estacionou o carro em frente a uma grande e charmosa casa em frente à praia. Era enorme e simplesmente linda.
                -Essa é a nossa casa? – eu perguntei entusiasmada e desacreditada que eu viveria todos os dias naquele pedacinho de paraíso. Saí rapidamente do carro para entrar logo naquele lugar.
                -É essa mesma. – Nick respondeu feliz.
                Eu parei de andar e olhei para aquilo tudo. Eu mordi o lábio inferior. Aquele era o lar do meu recomeço. Era o meu novo lar.
                -Faz muito tempo que eu não tive um lugar especial pra chamar de lar. De verdade. – eu disse mais comigo mesma.
                Eu senti os braços fortes de Nick me abraçar por trás de me dar um beijo carinhoso na bochecha. – A gente vai ser muito feliz aqui, amor...Confia em mim!
                Depois de um tempo admirando a bela construção renomeada no nome do Nick. Me veio um lembrete.
                -Hey!  Nem acredito que nós vamos morar juntos! – eu me animei. – Esse casarão só para nós dois em frente à praia? Fala sério! Preciso fugir da cadeia mais vezes!
                Nick começou a rir. – Não faz isso comigo. Uma vez já foi o suficiente pra eu quase enfartar! E além do mais, graças à aqueles dias na cadeia, eu ainda to com uma vontade louca de realizar todas imaginações dessa cabecinha suja. – ele me pegou no colo. Dei um grito de susto e comecei a rir. Ele me colocou sobre o seu ombro e me segurou pelas pernas.
                -Já? Não basta o showzinho que a aeromoça ouviu e agora quer que os vizinhos ouçam logo na nossa chegada?

                -É bom para eles já acostumarem, porque vai ser assim todo dia! – ele adentrou a nova casa me carregando, enquanto eu ainda ria à toa.