Oi gente!!! Espero que gostem desse capítulo. Deixem um comentário pra saber a opinião de vocês sobre a fic :) E pra quem já está adiantado no nyah, eu já postei o capítulo 14. Quem lê no nyah: Por favor não deixem de comentar lá também. Não quero ser muito chata, mas ficaria muito feliz com uma recomendação :) haha
Ok, agora chega u.u Aproveitem o capítulo!!!!
A garrafa girava freneticamente, me deixando levemente tonta enquanto tentava olhar a boca dela, pedindo que não aponte para mim. Depois de vinte segundos, a garrafa parou. E com uma puta falta de sorte começou por mim. E um garoto da escola do Nicholas, chamado Trevor deveria me perguntar.
– Desafio! – falei rapidamente. Antes pagar um mico qualquer do que tentar mentir diante de questionamento um atrás do outro, observada por olhares esmagadores, olhos que quase sugam a verdade de sua boca. Isso não é uma situação confortável. E estou falando isso porque não é a primeira vez que jogo Verdade e Desafio com uma vítima minha. Não foi nada legal eles tentando me questionar mais e mais, a ponto de eu ir embora correndo de lá para não explodir de raiva e quebrar aquela maldita garrafa e furar o pescoço de cada um.
–Hum... Ok. Qual desafio eu poderia dar pra você? – perguntou com um sorrisinho maléfico. Pelo que eu percebi Nicholas começou a ficar um pouco tenso. Bom, e eu também. Pelo que me parece, esse cara já não vai com a minha cara, então o que será que espera por mim? – Você vai sair correndo na rua feito louca cantando uma música qualquer... – Hum... Que coisa boba. – Só de lingerie.
–Está de brincadeira, não é? – esbravejou Nick já bastante tenso. – Ela não vai fazer isso.
–É só um jogo Nick, relaxa. Aliás, qual tem a graça de um desafio que não é desafiador? – soltou um sorrisinho de lado.
–Mas ela agora é minha namorada. – disse inflando-se de orgulho e apontando para si mesmo.
–Isso é escolha dela se não percebeu. – respondeu uma loirinha.
– Não aceito o desafio. – cruzei os braços. Se estivesse numa situação qualquer até que eu aceitaria, mas eu estou aqui com o intuito de me aproximar do Nicholas. Ficar seminua na frente de seus amigos só o faria ficar raivoso e isso não ajudaria em nada no meu objetivo.
–Última saída. – a garota de cabelos pretos e sardas no rosto, se eu não me engano se chama Maggie, estendeu a garrafa intacta de tequila e na outra mão um prato com um pouco de sal e fatias de limão.
Eu não deveria beber hoje, eu não posso beber hoje. Mas desde quando eu faço o que se deve? A minha necessidade ao álcool hoje está cada vez maior do que dos outros dias. Pessoas quando estão ansiosas roem unhas, eu bebo. Nos últimos dias estou cada vez mais nervosa por causa da missão. Seria impossível resistir. Só uma dose não faria mal.
Steve Narrando
A toda velocidade, meu carro corria pela estrada quase deserta de Los Angeles. Apertei meus dedos no volante do carro bufando irado lembrando-me da ligação que recebi. Ela vai se ver comigo! Droga, por que em toda missão ela faz alguma merda? Afundei mais o acelerador tentado pelo menos descontar uma parte da minha raiva no automóvel. Ela acha que pode tudo, acha que é quem manda só porque ela que teve essa idéia idiota. Mas ela não é a líder da gangue, ela não manda. Quem tem a ultima palavra sou eu! Será que ela não consegue pelo menos me ouvir e me obedecer? Aliás, Miley já está bem grandinha pra dar uma de adolescente rebelde.
Diminui a velocidade quando cheguei a casa em que estive em frente horas antes. Saí do veículo segundos depois do Chad que se encontrava no banco de carona. Bati a porta com força e fui caminhando em direção a entrada da casa já tentando conter minhas emoções. Mas antes que eu entrasse na casa, escutei risadas vindas da mesma calçada em que me encontrava. Olhei para o lado, e avistei um casal cambaleante e risonho entrando num Ashton Martin preto. É. Exatamente o casal que você deve estar imaginando. O que pensam que estão fazendo? O Nicholas não tem condições nenhumas de dirigir, muito menos a Miley.
–Ei! – gritei, fazendo a atenção dos bêbados ser minha. – Vocês não vão de jeito nenhum dirigir. Venham os dois para o meu carro! - berrei já não conseguindo mais manter a calma. Onde que a cabeça da Miley estava quando decidiu beber? A idiota já sabe que é fraca para isso e quando está nesse estado faz coisas completamente insanas. Espero que a primeira delas essa noite seja apenas ir de carona com um Nicholas embriagado. E espero que seja a ultima.
–Tio! – exclamou ela correndo para me dar um abraço, como uma criança. – Você veio me buscar, que bonitinho dando um de pai responsável...
–Ele é seu pai, Miles. Esqueceu? – falou Nicholas com nenhum pingo sequer de desconfiança.
–Ah! É mesmo! Você é meu pai, esqueci que desse detalhe. – ela fez um “shhh” com o indicador nos lábios e depois caiu na gargalhada.
– Steve, não é melhor levar ele também lá pra casa? – perguntou Chad. – Não acho seguro deixar o Jonas ir para a casa dirigindo.
–Boa ideia. – falei ainda reprovando inutilmente com o olhar uma Miley abobalhada.
– Acho que ele vai ter que dormir no meu quarto... – disse Miles sorrindo maliciosa recebendo um sorriso semelhante de Nicholas.
– Nem pensar! Chega de bagunça por hoje. – a interrompi antes de terminar a frase. – Entrem logo na merda desse carro antes que eu largue os dois no meio da rua.
Depois de nós quatro entrarmos no veículo, dei partida para a minha casa ainda furioso.
Nicholas Narrando
Os latejos em minha cabeça eram tão fortes, que parecia que explodiria a qualquer momento. Os suaves raios de sol que escapavam pelos pequenos espaços entre as persianas levemente fechadas não incomodavam meus olhos, mas sei que uma hora teria que encarar o dia ensolarado que torturaria meus olhos mal acostumados.
Sentei-me na cama de um quarto desconhecido e parei para raciocinar e tentar lembrar tudo que aconteceu no dia anterior. Festa, Miley, beijo, jogo, bebidas, muitas bebidas... Agora eu lembrei que o pai da Miley e outro cara me trouxeram para casa deles, o pior de tudo? Bêbado. Ótimo, ele deve estar me odiando agora. Eu que incentivei a Miley ir para festa em que ela bebeu todas por causa de um jogo que eu chamei pra jogar, e quase a levei comigo de carro totalmente chapado. Se não fosse pelo Steve nós poderíamos ter sofrido um grave acidente. Droga, droga, droga! Tudo culpa minha!
Mas de uma coisa não me arrependi naquela festa. O beijo. Aqueles seus lábios tentadores, seus olhos encantadores, seu perfume irresistível. Lembro como se eu estivesse vivendo esse momento agora mesmo. E ela finalmente está a fim de mim. Miles agora é minha namorada, só minha. Mal posso esperar para que nós... Você sabe... Transarmos. Só de imaginar ela totalmente entregue a mim, ouvir seus gemidos e suplicas por mais, a troca de toques... Abri um sorriso ainda um pouco distante e pensativo, imerso na minha suja imaginação. Senti um leve calor começar a tomar conta de mim e acordei de meus devaneios para me focar no presente. Ás vezes eu preciso controlar alguns pensamentos em momentos errados, principalmente os pervertidos.
Onde será que tem aspirina? Essa dor de cabeça está ficando pior a cada vez que me movimento. Saí do quarto para procurar a Miley para conversar sobre ontem ou até mesmo o Steve para me desculpar, mas no segundo andar não havia ninguém exceto por mim.
Miley Narrando
Desci as escadas um pouco tensa. Sei que ouviria muito do meu tio. Quando acordei eu encontrei um copo de água, um remédio e um bilhete no qual estava escrito: “Temos que ter uma conversa muito séria. Depois que ler esse bilhete, me espere na sala de jogos.” Ele deve estar furioso! Eu lembro como ele estava ontem e sei que ele pode estar bem pior agora que eu estou sóbria para escutá-lo. Eu não deveria ter bebido. Acho que era mais fácil acalmar Nicholas depois de me ver seminua correndo na rua, ou talvez tentar inventar ou esconder um segredo na frente de todos (já que isso é a minha especialidade) do que conseguir ouvir os sermões e berros do Steve.
Mas quer saber? Bebi muito e me diverti bastante. Além do mais, eu já consegui fisgar o Nick. Então foda-se o tio Steve.
Caminhei mais despreocupada até a sala de jogos e me deparei com ele já parado em pé de braços cruzados e me encarando sério.
– Você é surda ou tem algum retardamento metal? – e que comece o discurso!
–Prefiro a primeira opção.
– Eu falei para você não ficar bêbada, não falei? E você sabe por quê? – antes que eu abrisse a boca para falar ele respondeu a sua própria pergunta. – Para não fazer nenhuma merda na frente daqueles mauricinhos, para não falar nada que não deve. Não falar anda sobre a missão, sobre mim, sobre você, a verdadeira você. Será você não entende? Será que você não pode agir com a cabeça pelo menos nessa missão? A missão que você tanto queria e sonhava em fazer? Ou você esqueceu porque estamos aqui? - lá vem a apelação! – Eu acho que você não está mais nem aí pro motivo disso tudo, não é mesmo?
–Não exagera Steve.
– Não exagera? Quem está exagerando aqui é você. Você era pra ser mais profissional, mas não! Está entrando demais na “personagem”, está agindo como uma adolescente de dezessete anos rebelde não querendo me escutar. Mas só pra refrescar a sua memória, a senhorita já é uma mulher de vinte e três anos que dá golpes em jovens milionários. Você não é uma dessas periguetes que só vão para festas encher a cara e ficar dançando feito uma retardada! Miley, você estava lá para conquistar o Nicholas e buscar mais informações sobre o pai dele, mas pelo visto ontem se tornou uma bêbada inútil.
–Mas eu... – antes que eu pudesse protestar, meu tio me interferiu rapidamente.
– Você não conseguiu merda nenhuma em uma semana inteira! O que está acontecendo com você? Estava com uma ótima oportunidade nas mãos e jogou tudo pelos ares. Acho melhor você tomar jeito antes que eu tome atitudes drásticas. – falou andando em direção à porta da sala se achando o poderoso.
– Atitudes drásticas? Tipo o que? O que você faria comigo? Me deixar sem internet por uma semana? – perguntei irônica. Sei que estou sendo desafiadora, mas não suporto quando ele me faz sentir submissa.
Antes que ele rebatesse, Nicholas surgiu na porta da sala de jogos com uma feição um pouco tensa. Ele ainda usava sua roupa da festa, mas sem a jaqueta e a camisa um pouco amarrotada e com os três primeiros botões abertos.
–Não brigue mais com ela, Sr. Cyrus. Eu que fui o culpado. – falou adentrando lentamente e cautelosamente o cômodo. – Eu que incentivei. Me desculpe, mas não imaginava que o senhor ficaria tão bravo por ela ter ficado bêbada.
Eu permaneci quieta, apenas esperando a resposta do meu tio.
– Você foi muito errado em incentivá-la a isso. Mas não foi o culpado. Miley que deveria saber o que é certo e o que é errado para ela. – assim me fuzilou com os olhos. Como odeio esses seus olhares!
– Mas como namorado dela eu deveria ter causado uma primeira impressão boa, mas não foi o que eu fiz. Peço desculpas. – Nick disse um pouco sem graça. Aposto que o garoto deve estar morrendo de medo do meu tio.
–Namorado? – Steve perguntou chocado.
Abriu um sorrisinho esperto para o cara chato a minha frente e respondi.
–Sim, papai. Eu e Nick começamos a namorar na festa de ontem. – Andei até Nicholas e dei um carinhoso abraço de lado. Quem é que foi a bêbada inútil, mesmo?
Ele abriu um sorriso aliviado. Obviamente, Nick estranhou a expressão do homem que ainda a pouco estava berrando de raiva. Mas, logo Steve se conteve. Disfarçou com um pigarro.
–Bom, se você gosta mesmo da minha filha e está arrependido, acho que deve levá-la a sério e não levá-la mais a confusões desse jeito. Entendido?
– Entendido.
– Nick poderia me levar pra conhecer a família dele, assim ele mostraria por senhor que queremos um relacionamento sério, né Nick? – sou um gênio ou não sou?
–Claro, Claro que sim! – disse um pouco mais seguro na frente do meu falso pai.
Com a feição mais suave, tio Steve me lançou um sorriso aprovador.
– Então está entendido. E que isso não se repita mais, os dois entenderam?
–Sim, senhor. – respondemos juntos.
–Miley empreste uma roupa minha para o Nicholas não chegar a sua casa fendendo a álcool. – Falou indo em direção à cozinha. E depois se voltou ao Nicholas. – E acho bom mesmo respeitar minha filha, ela não é qualquer uma. – disse com ar de responsável.
–E eu respeito, muito. Fique tranquilo, que vou tratá-la como merece. – disse sorrindo.
–Nick, tome um banho no banheiro do quarto de hóspedes, enquanto eu pego uma roupa limpa pra você usar, está bem?
Nick assentiu e depois foi para o seu banho enquanto eu fui à procura de alguma roupa do meu tio que caísse bem nele. Antes que eu abrisse o armário deparei-me no espelho. Ainda estava imunda também. Com meus cabelos emaranhados, vestido todo amarrotado e rastros de maquiagem um pouco manchada ainda em meu rosto, me impressionei que ninguém até agora não teve um ataque de susto quando me viu. Entrei no banheiro do quarto do Steve mesmo, lavei o rosto e prendi meu cabelo num coque um pouco frouxo. Pelo menos para não me parecer com um zumbi ou uma drogada. Achei uma roupa simples e confortável para o Nicholas, com um tamanho que certamente servirá em seu corpo. Antes de sair do quarto, lembrei que não tinha uma toalha limpa para ele se enxugar lá e peguei uma e fui em direção ao quarto de hospedes.
Entrei no quarto para deixar a roupa e a toalha e dei de cara com um Nicholas totalmente nu. Isso mesmo, do jeitinho que veio ao mundo. Ainda todo molhado, me parecia que estava procurando alguma coisa. Talvez a toalha, mesmo. Ele demorou um pouco pra perceber que eu estava na porta atrás dele.
–Miley? – seu rosto começou a corar. – É... Eu... Estava... Quer dizer... É... – ficou meio sem graça. Tão sem graça que até esqueceu de tapar suas identidades na minha frente. Mas não acho isso uma coisa ruim, muito pelo contrário.
Olhei um pouco pro chão rindo timidamente.
–Você estava procurando a toalha? – perguntei tentando disfarçar um sorrisinho mal intencionado.
–Isso mesmo!
–Toma. – entreguei a ele que logo se tocou e tratou de se tapar. O que é uma pena.
–Foi mal. Deveria ter trancado a porta. – falou rindo ainda corado.
–Sem problemas. Acontece. – dei de ombros sorrindo. – Aqui está a roupa. Espero que sirva direitinho. – estendi na cama e dei um ligeiro e carinhoso beijo em seus lábios. – Se quiser, tem uma cartela de aspirina no armário do banheiro. E meu pai vai te levar pra casa depois que ficar pronto. Aí você me liga para marcarmos de sair e... pra conhecer sua família, como prometido.
Ele sorriu mordendo seu lábio inferior.
– Está bem.
–Tchau, Nick. –falei me virando e indo em direção ao corredor.
Mas antes que eu saísse do quarto, ele me puxou pela cintura me beijou. Um beijo demorado de despedida. E depois me soltou.
–Tchau, Miley.
Depois que saí e fechei a porta suspirei de alívio. Não é fácil resistir a uma tentação dessas. Tudo bem que ele é mais uma vítima idiota minha, mas eu não sou de ferro e ele é gostoso. E muito bem dotado. Na minha mente eu já me via o jogando sem dó naquela cama e prendido o seu corpo com minhas pernas e fizesse tudo o que tinha direito, como se fosse um ataque, um ataque de algum animal selvagem faminto. Pois é, sofrer abstinência quando se passa por uma situação dessas não é fácil. Mas ainda bem que consegui disfarçar e dar uma de garota boazinha.
Sorri satisfeita só de pensar que logo, logo, irei conhecer a grande mansão. Conhecerei a maldita família Jonas e aos poucos conseguirei todas as informações financeiras da aquela empresa. E roubarei até o ultimo centavo e vou acabar com toda a aquela família. Só depois disso, viverei em paz.
Ei, tem como você me passar seu e-mail? Gostaria de propor uma parceria com você para uma fic e queria te mandar os detalhes, para ver se você vai topar. Se puder, responda no meu blog.
ResponderExcluirooooi!
ResponderExcluiro meu e-mail é esse: mcyrus10fofuxa@gmail.com
:D
Esse é um dos meus capitulos favoritos na Fic!!
ResponderExcluirAmo ver a parte do Nick corado! kkkkkk'
Muito bom mesmo :D
Bjss :**:
ooown que bom! É muito legal ver que Niley está de aproximando,né? E vai aproveitando nesses antigos capítulos, porque nos próximos capítulos vão ter tantas intrigas entre os dois que é capaz até de sair faísca! hahaha
ExcluirObrigada por acompanhar aqui também.
Beijos!