terça-feira, 17 de setembro de 2013

Capítulo 32 - This is the end

Oi  gente!!! Tudo bem com vocês? Já postei mais um capítulo! Estamos quase no finalzinho da primeira temporada, então por favor, não deixem de comentar! Vamos lá né, gente? Espero que gostem do capítulo 32!!!
Boa leitura!
obs: Eu não conseguir colocar cor nas letras hoje, porque o blogger está de palhaçada comigo. ¬_¬ Caprichem nos comentários!!!!
Beijos


Steve Narrando


            Ansiosamente eu esperava do lado de fora do banco o Nicholas sair e finalmente confirmar o desvio do dinheiro para a minha conta. O banco aceitou a manipulação da conta pelo herdeiro de Paul, obviamente graças à autorização do próprio empresário. O Jonas mais novo, ainda se resolvia lá dentro com um dos funcionários do renomado banco. Sim, é claro que o forcei.

            O chamei pelo telefone para uma conversa pessoalmente sobre a Miley. Especulando que a própria Miley tenha me contado, o Nicholas veio até mim para uma conversa pacífica. Mas o que ele não imaginava é que eu não estava nem um pouquinho interessado numa conversa sobre o namoro dos dois. Porque não haveria mais namoro nenhum. Eu sei que ele deu um de espertinho, e quis usar um papo que a amava para a Miles cair e acreditar, como uma imbecil, para desistir do golpe. Fala sério, era obvio que ele não a amava! Ele faz parte daquela linhagem podre dos Jonas. O Nicholas, como todo homem, tem o seu orgulho. A Miley o traiu com o próprio irmão e ainda o usou para dar um golpe no seu próprio pai. Não era de se imaginar que teria o seu próprio plano para dar o troco à minha sobrinha.

            Mas eu não me esqueci do porque que eu estou aqui em Los Angeles. Minha paciência está se esgotando, então nada melhor do que resolver dois problemas de uma vez só. O ameacei com uma arma e o avisando que só uma ligação poderia levar meus capangas para fazer um grande estrago naquela família. Portanto, ele teve que fazer o que eu quero.

            De dentro do carro, avistei o próprio Nick sair do banco com um comprovante nas mãos. O seu semblante carregava raiva enquanto se aproximava no carro. Saí do automóvel para conversar frente a frente com ele. Peguei o comprovante das suas mãos. E ali estava a confirmação que todo o dinheiro foi desviado para a minha conta. Eu abri um sorriso satisfeito.

            -E então? É só isso que você queria? – ele me perguntou seco.

            -Era. Pelo menos você serviu para alguma coisa. – eu disse guardando o papel em meu bolso.

            -Onde a Miley está? – ele perguntou autoritário. Esse garoto está se achando demais.

            -Está em casa. Ela está fazendo o trabalho dela de desviar o dinheiro da conta bancária que o seu pai tem no exterior. Ela tem que fazer isso por telefone. É muito mais complicado do que você imagina. – eu sei que eu estou mentindo, mas eu não estava muito a fim de dar esperanças para ele.

            -É mentira! Ela desistiu do golpe. Ela mesma me contou. Onde que a Miley está? Se você fez alguma coisa com ela eu acabo com você! – o pentelho do Nick se inflou de poder.

            -A segurança da sua família ainda está em minhas mãos. Então é melhor você diminuir essa sua marra senão vai se arrepender amargamente por isso. E sobre a Miley, você tem que deixar de ser idiota! Que mal que eu faria para minha sobrinha? Eu nunca culparia por estar apaixonada por você. Mas a questão é que ela não está. – Seu semblante mudou. A raiva que ele tinha de mim, foi substituído talvez por... decepção. - Ela só fez isso para te distrair um pouco e perder o foco dos nossos planos. E realmente deu certo. Agora cala essa sua boca e entra no carro. - eu abri a porta de trás do carro para ele entrar logo.

            Nicholas hesitou em entrar no carro novamente. Provavelmente estava desconfiado com o que eu faria em seguida, mas eu o empurrei carro adentro antes que comece com alguma palhaçada. Se ele estava com alguma suspeita sobre mim, ele estava certo. Não iria simplesmente roubar todo o dinheiro e levar a Miley embora. Ela é teimosa, nunca iria se o que a interessava estiver aqui. Ela precisa esquecê-lo por bem ou por mal. Mas eu sei que com ela sempre tudo é mais complicado.

            Entrei novamente no carro e me sentei sobre o banco de motorista. Liguei o motor, já com tudo planejado na cabeça.

            -Nós estamos indo para onde? – perguntou o Jonas, curioso.

            -Para a sua casa, ou você acha que eu vou dar mole em deixar alguma testemunha? – respondi.

            Pelo retrovisor, avistei Nicholas reagir, tentando se levantar do banco para fazer alguma coisa, mas o Richard, que estava ao seu lado, apontou a sua arma para ele. No mesmo instante em que viu a pistola apostos, Nick se aquietou e se sentou novamente sobre o banco.

            -Você ainda vai se dar muito mal! Nós temos um sistema de segurança naquela casa. Se os seguranças não te impedirem, a polícia vai ser chamada. – ele respondeu ainda revoltado.

            -Eu sei que têm. E é por isso que fizemos amizade com um dos seguranças. Na verdade, o principal. Eu não preciso me preocupar com isso.  

Miley Narrando


            Não dava mais tempo para pensar em alguma solução lógica, acho que nem se eu tivesse tempo eu conseguiria raciocinar carregando tanto nervosismo. Eu só conseguia pensar nele. Será que Nick está bem? O que ele deve estar pensando de mim agora se eu não fui capaz de impedir o meu tio de finalizar o golpe? Ele deve estar me odiando agora mesmo.

 Corri para a garagem e me dei conta que não havia carro nenhum. É obvio. O antigo foi destruído no acidente. Se houver um novo com toda certeza está com o Steve. E agora? O que eu faço? Chamar um taxi está fora de cogitação. Não tenho como ficar esperando alguém me buscar. Bom, acho que vou ter apelar para a sorte. Corri para fora de casa, a trancando apressadamente. Andei com rapidez pelo quarteirão, até eu me deparar com um homem saindo da sua casa e destravando o alarme do seu automóvel. Aumentei o ritmo dos meus passos, até chegar ao homem que me encarava desentendido.

            -Eu sei que pode parecer estranho, mas eu tenho uma urgência e preciso pegar o seu carro emprestado. – eu falei rapidamente, confundindo ainda mais o cara a minha frente.

            -Olha só, eu preciso ir para uma reunião importantíssima com o meu cliente agora, eu não vou te emprestar o meu carro. Eu nem te conheço, sua louca! – ele respondeu grosseiramente. Ok, eu também agiria da mesma forma. Quem seria o retardado que emprestaria o carro para um estranho?

            -Eu não posso perder muito tempo, então será que você pode entregar essas chaves, logo? – eu insisti impaciente.

            -Não! – ele respondeu com um tom de voz como se fosse uma coisa óbvia.

            Eu nunca agiria desse jeito se não fosse uma emergência. Não tenho muita coisa a perder agora, então eu não preciso me preocupar com o disfarce de boa menina. Eu puxei o revolver que se encontrava no cós da minha calça e o apontei para o coitado. Os seus olhos quase saltaram do seu rosto quando avistaram a minha arma.

            -Agora dá para me dar a porra do seu carro ou eu vou ter que disparar um tiro para conseguir alguma coisa? – eu aumentei o meu tom de voz, o deixando cada vez acuado. Assustado com a ameaça, o homem me entregou as chaves sem nem mesmo parar para pensar.

            Eu abri a porta do carro prateado, enquanto o engomadinho me encarava paralisado ainda na calçada. Guardei o meu revolver 838 no porta-luvas, para não ser visível para as pessoas da rua. Liguei o motor e dei uma partida tão rápida que os pneus cantaram sobre o asfalto. Não fazia ideia em qual velocidade eu me encontrava. Eu nem queria prestar atenção nesses detalhes, diante da minha preocupação. Eu já fiz outros golpes com o Steve. Quando era preciso, matávamos quem quer que fosse. Não tínhamos muita hesitação ou misericórdia ao fazê-lo. Nada poderia ficar no caminho do nosso objetivo. E se o meu tio realmente tiver descoberto sobre mim e o Nick, com toda a certeza, o Nicholas já virou mais do que uma pedra no seu caminho.

            Ultrapassei todos os sinais vermelhos. Desviei de alguns carros lentos e obstáculos importantes que para mim, nesse momento, eram inúteis. Tentei não pensar no pior. Eu estava numa tentativa inútil de acalmar o meu coração acelerado e ao mesmo tempo pesado. Eu não só teria que encarar o Nick, mas o Paul. Como ele me veria se descobrisse o que realmente sou? Já me fiz tantas vezes essa pergunta... Eu sempre me imaginava numa posição gloriosa, finalmente me vingando de tudo o que aconteceu em Nashville. Mas agora mais nada disso importa.

            Cheguei finalmente à imensa mansão dos Jonas. Não havia nenhum segurança nos portões. Senti um calafrio na coluna. Nenhum segurança apostos. A casa estava vulnerável. Parei o carro e me dei o trabalho de tentar abrir. Não precisei de nenhum esforço, pois os portões estavam encostados. Entrei o carro e os fechei novamente. Deixei o automóvel roubado ali mesmo, apenas me preocupando em buscar o meu revolver. Corri pelo caminho de pedras que tinha ao redor de um chafariz. Eu costumava ver essa casa elegante e triunfante, mas agora carregava um ar fantasmagórico esmagador. Lá no fundo, eu sabia que aconteceriam coisas nada boas nesse lugar. Subi as poucas escadas da entrada até abrir a porta que estava encostada e me deparar com dois caras da nossa quadrilha. Os vários empregados da família estavam agrupados como reféns. Provavelmente para se certificarem que nenhum deles chamaria socorro. Os capangas se assustaram com a minha chegada de supetão. Não imaginariam que chegaria alguém há essa hora, pois toda a família já se encontrava dentro da casa.

            -O que você está fazendo aí? – Kyle perguntou desconfiado. – Eu pensei que o Steve não quisesse que você soubesse disso.

            -Não, ele não tinha me chamado porque eu estava resolvendo outros problemas com o Chad. Sabe como é, sobre a nossa fuga. – eu juro que não acreditei que aquilo saiu da minha boca. Eu nem sei como eu consegui preparar uma desculpa tão boa. – Ele me disse que me ligaria quando chegasse aqui. Vocês sabem que eu não posso perder esse espetáculo, né?

            Ele e o Richard pareceram um pouco confusos, mas logo caíram na minha conversa. Kyle concordou com a cabeça e respondeu com um sorrisinho de lado.

            -Então é melhor se apressar. Toda a família Jonas está reunida lá em cima. Acho que eles estão no quarto do Paul.

            Eu assenti e desandei a subir rapidamente pelos degraus da enorme escada de mármore. O ar parecia cada vez mais rarefeito, fazendo quase implorar por mais oxigênio. E eu sabia que não era por causa do esforço físico. Me localizei facilmente pelo corredor e fui até a porta fechada do único cômodo que eu não tinha entrado naquela casa. Girei a maçaneta e abri a porta. Lá estavam eles. O Nick sendo contido pelo Tony, que o segurava pelos braços por trás de seu corpo. Joe, Paul e Christine estavam sentados sobre a cama e não estavam paralisados por ninguém. Nem tinha necessidade, pois estavam em choque graças à visão do meu tio com uma arma na mão. A loira soluçava baixinho, assustada demais com a sua situação.

            Steve dizia alguma coisa quando eu o interrompi, adentrando o cômodo. A tensão naquele quarto era quase tocável. Nick parou de lutar contra os braços do Tony e me encarou surpreso e ao mesmo tempo triste.

            -Tio Steve... – minha voz saiu falha.

            -O que você está fazendo aqui? – ele perguntou irritado. – Quem foi o infeliz que te contou que eu estava aqui?

            -Eu sabia que ela tinha se recusado a isso. – Nick comentou. – Miley, com ele não há mais acordo nenhum. – ele disse com uma voz de lamento. Eu sabia o que ele queria dizer. Mas eu tentei ignorar essa frase. Eu vou dar algum jeito. Pensa rápido, Miley. Pensa rápido!

            -Agora não importa, Steve. Eu vim aqui para terminar logo com isso. – eu direcionei meu olhar para o Paul. Ele me encarava com tanta surpresa que chegava a estar horrorizado.

            -Miley, você é mesmo a garota...? – ele perguntou para mim.

            -Sou eu mesma. – confirmei tentando parecer fria, mas as emoções pareciam borbulhar em meu sangue. – Feliz pela surpresa? – perguntei irônica.

            Pelo visto, Steve já deve ter contado uma boa parte da história para eles. O fazendo se envergonhar da frente da própria família e jogando na sua cara com prazer sobre a sua vingança.

            -Miley, precisamos ter uma conversa muito séria. – Steve começou a falar com uma ira carregada em sua voz.

            -Eu sei, mas antes eu quero que ele saia. – apontei para o Tony. – Ele não tem nada haver com isso e não quero que intrometa no nosso assunto.

            -Mas eu só estou aqui para segurar o Nicholas que ta resistindo desde que chegamos aqui. – o capanga se justificou.

            -Eu não quero saber. Isso não é assunto seu. Além do mais, ele vai ficar quieto, não vai? – olhei para o Nick com um olhar cumplice, e ele assentiu.

            -Tudo bem, pode ir. Por que você não fica lá embaixo para ajudar os outros? Nisso ela tem razão. Isso aqui é assunto nosso. –meu tio disse ainda um pouco nervoso.

            O Tony cedeu com um suspiro depois da permissão do meu tio. Os braços do Nick foram soltos e logo o nosso parceiro de crime tinha saído do cômodo. O meu tio se virou para mim com um olhar acusador.

            -Então? Você vai tentar me impedir de terminar o golpe? Você pode até querer, mas não vai conseguir. Eu também tenho interesse nisso. – Steve começou com o seu discurso. – Você não pode desfazer tudo isso por causa dele. – Steve apontou para o Nick. – Ele é um Jonas, Miley!

            Eu sabia que todos da família nos encaravam perplexos com o começo da nossa discursão. Mas eu não deixaria que essa briga dar continuação.

            -Eu sei. – eu disse simplesmente. – É por isso que eu estou aqui. Eu vim finalizar o golpe com você. Eu simplesmente não posso controlar o que eu sinto pelo Nick. Mas eu descobri que a honra do meu pai pesa muito mais. – eu disse com lágrimas ameaçando cair dos meus olhos. – Eu quero, sim, que o Paul pague por isso.

            Desacreditando nas minhas palavras, meu tio perguntou. – Se você voltou atrás mesmo, e quer se vingar do Paul, você sabe muito bem o que eu quero fazer agora para atingi-lo, né?

            -Não! Faça qualquer coisa, Steve, mas não coloquem os meus filhos nessa história. Eles não faziam ideia do que eu fazia, eles não têm culpa de nada. Por favor, pode levar todo o meu dinheiro, pode me sequestrar, qualquer coisa, mas não machuque meus filhos! – Paul pronunciou desesperado e pela primeira vez na vida, vejo lágrimas ameaçarem cair dos seus olhos e o seu poder e seu ego finalmente contidos por nossa causa. Eu deveria ficar feliz, não é? Era o que eu sempre quis ver. Paul implorando por piedade. Mas tudo o que fez foi alargar o buraco em meu peito.

            Steve ignorou o pedido do nosso antigo inimigo com um sorriso sarcástico. –Você nos arrancou o meu irmão mais velho sem nem mesmo nos dar uma chance de nos despedir, então por que nós deveríamos te dar uma chance? – eu senti minha mão gelada e o meu rosto esquentar.

            Tentei não olhar para o os olhos inquietantes de Nick que pairavam sobre mim. Eu desabaria se eu os encarasse agora.

            -Nem você, Miley? – ouvi a voz repugnante de Paul me chamar pelo nome.

            -Não. – respondi cortante. – Se você quisesse justiça, você não teria feito o que fez.

            -Então você está mesmo de acordo com o que eu estou prestes a fazer? – perguntou o Steve desconfiado. Encarei os seus olhos azuis quase idênticos aos meus. Era a única saída. Eu assenti como resposta. Não, eu não estou. Sinto muito, tio Steve.

            -Desde que eu faça isso. Eu que quis dar esse golpe desde o começo, então eu vou termina-lo.

            -E seu amor pelo Nicholas? – sussurrou o meu tio para mim.

            -Eu preciso arrancá-lo de mim antes que eu me arrependa. O ódio por essa família ainda é maior. – respondi no mesmo tom. – Mas para isso eu mesma tenho que fazer com as minhas próprias mãos. Só desse jeito eu vou esquecê-lo e só não vai passar de mais uma vítima. Eu prometo.

            Steve me fitou um pouco hesitante, mas logo cedeu quando percebeu a minha persistência.

            -Se for assim... – ele deu espaço para mim.

            Meus dedos gelados alcançaram o revolver que estava no cós da minha calça. Eu juro que conseguia ouvir as batidas fortes do meu coração.  Na verdade, era a única coisa que eu conseguia ouvir. Meu olhar se levantou e foi forçado a se direcionar ao seu. Os pontos brilhantes cor de ébano me fitavam de uma forma que eu não conseguia explicar. Ele estava completamente confuso com a minha escolha. As batidas aceleravam conforme passavam os segundos. Levantei a arma para a direção do Nick. Todos me fitavam horrorizados, implorando para que eu não fizesse isso, com a exceção de Steve, é claro.

            Eu só tenho uma escolha a fazer e estou decidida no que quero. Deixei cair uma lágrima solitária. Eu não queria que as coisas chegassem do jeito que chegou. Mas já que estou aqui, tenho que fazer o que acho que é o melhor. Movimentei o meu braço estendido para o outro lado rapidamente. Antes mesmo de pensar em mais alguma coisa, puxei o gatilho. Um grito agudo de Christine tomou conta do ambiente quando o tiro foi disparado. Com um nó na garganta, encarei Steve jogado no chão. Era ele ou Nick. Eu nem cheguei a raciocinar antes de decidir.

            Olhei por mais um tempo o corpo estirado no chão. Meus olhos começaram a marejar. Não, eu não estou arrependida. Se eu não fizesse isso, sem dúvida o meu tio faria um estrago bem maior. Mas era o tio Steve! Desviei a minha atenção para o Paul que ainda estava perplexo com o que acabou de ver. Ele percebeu logo de cara o meu olhar sobre ele.

            -Feliz? – eu perguntei com um sorriso sarcástico, mas a minha voz saiu cheia de magoa. – Parabéns, você conseguiu criar um monstro! – eu vociferei. – Se eu sou capaz de matar alguém com tanta facilidade, isso é graças a você! – eu aumentei meu tom de voz. Tentei engolir um soluço de choro.

            -Eu só queria aquela empresa. Eu nunca tive a intenção de fazer o que fiz. Mas as circunstâncias me forçaram a isso. – ele justificou. Como esse homem me dá nojo.

            -Então a vida de alguém vale uma empresa? A sanidade e a felicidade de alguém vale uma merda de empresa? – eu perguntei, ou melhor, gritei mais do que indignada com a sua desculpa. –Pelo menos agora você sentiu só uma prévia do que senti. Tirar a vida de alguém que você ama por causa de dinheiro é... – mais lágrimas correram pelas minhas bochechas.  – é inconsolável.

            E o pior de tudo é que eu tive a capacidade de fazer coisas desse tipo com outras famílias. Mas eu não ligava. Para mim era tudo por um objeto maior. Que, na verdade, não me levariam a nada.

            Não aguentando mais ficar naquele ambiente sufocante, guardei a arma de volta no cós da calça e atravessei o enorme quarto e fui até a varanda, para conseguir colocar a cabeça no lugar, para conseguir pensar no que vou fazer a partir de agora e para amenizar a onda de sentimentos que me atingiu. Me apoiei sobre o parapeito da varanda. Respirei fundo o ar do lado de fora da casa, tentando segurar a vontade chorar. Foi o melhor a fazer, tentei convencer a mim mesma. E essa afirmação foi confirmada quando senti braços reconfortantes ao redor do meu corpo. Era como se os meus ombros fossem libertos de um peso insuportável só com aquele toque. Soltei um suspiro aliviado. Me virei de frente para o Nick e me aconcheguei no seu abraço.

            O calor do seu corpo me acalmou um pouco. Era bom saber que eu tinha alguém para me apoiar. Senti um beijo seu no topo da minha cabeça.

            -Obrigado. – ele sussurrou. – Você esqueceu totalmente aquela vingança para salvar a minha família por mim. Eu sempre vou ser grato por isso.

            -Acho que mais nada a partir de agora vai sair conforme os nossos planos. – eu disse me afastando um pouco para olhar nos seus olhos. – Eu tenho que ir embora hoje mesmo. Eu não posso ficar nessa cidade depois de tudo o que aconteceu. – eu falei decidida.

            -Eu vou com você. – ele respondeu na mesma hora, acariciando a minha bochecha.

            -Nick, mas você tem a sua faculdade. Eu não posso atrapalhar toda a sua vida só para você me acompanhar... – a minha frase foi interrompida quando ouvi sirenes altas de polícia. Avistei dali mesmo, os meus parceiros de crime entrarem num carro correndo e o partindo na maior velocidade possível. O portão foi aberto à força pelo veículo rápido. Nick me puxou pela mão de volta para o quarto. Era tudo tão rápido que não havia nenhuma ideia para poder escapar dessa nova situação. Depois de dar poucos passos, eu parei e puxei novamente a mão do Nicholas. Ele me encarou confuso.

            -Miley, a polícia está chegando! Vem, eu vou te ajudar a escapar. – ele dizia rapidamente.

            -Não dá mais tempo. – eu respondi o óbvio. –Se escapássemos agora, antes mesmo de atravessar aqueles portões, os policiais nos pegariam. Eu não quero que te você se envolva nisso.

            -Mas Miles... – Nick insistiu, porém parou com a sua tentativa de me convencer, quando avistou as viaturas entrarem na propriedade da majestosa mansão.

           

18 comentários:

  1. Miley fazendo sua boa ação do ano! Isso só acontece uma vez, porque ela desistiu de tudo por causa do Nick, aiiii que fofos.
    Posta logo!
    A fic ta chegando a reta final, nem creio kkkkk
    Beijo

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    1. Né? Hahaha
      Já postei um novo capítulo! ;D
      Eu também nem to acreditando! *-* Omg, to doida pra postar a segunda temporada logo!
      Obrigada pelo comentário!
      Beijos

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  2. Eu não acredito que ela pretende se entregar! Serio, o que essa garota tem na cabeça? !
    Eu amei e odiei esse capítulo, agora so to mais curiosa do que antes...
    Lety vc tem que postar logo!
    Bjsssss

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  3. Eu nao acredito que a miley ta mesmo pensando em se entregar. O que essa louca tem na cabeça? !
    O capítulo foi incrível mas eu odiei ele porque eu so fiquei mais ansiosa do que estava antes
    Lety, voce precisa postar logo o próximo se não vou explodir, vão ter que catar os meus pedacinhos pelo chão. ..Entao posta!
    Bjsssssss

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    1. Ela não tem mais saída, Amy. Não tem como ela fugir agora :/ Ela seria louca se sei lá, saísse correndo atirando nos policias. Aí sim seria loucura! Hahaha
      Eu não estou falando que você está violenta hoje? Aí, já ta até com pensamentos terroristas! Já to com medo de você! KkkkkkKkkkkkkkk
      Já postei mais um capítulo!
      Espero que goste ;)
      Obrigada pelo comentário (s)!
      Beijinhos

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  4. Nao acredito q a miley vai se entregar.
    Poxa, vc parou justo nessa parte. Estou totalmente curiosa pra saber o q vai acontecer.
    Please, posta logooooooo.
    Bjos!!

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    1. Acho melhor você já ir acreditando, porque ela vai presa! Hehe
      Fica calma, porque já postei mais um capítulo! Demorei, mas postei Kkkkkkkkk
      Espero que goste!
      Beijos
      Obrigada pelo comentário!

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  5. Você quer apanhar?
    Ser xingada?
    Ficar de castigo?
    Ou todas as respostas acima?
    Sua lelely pestinha
    A mulher divou na parada e você para bem ai...
    Sacanagem
    Posta logo heim?
    Bjkas
    obrigada pela dica de livro,adorei

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    1. Pra que tanta exaltação, jovem? O.o
      Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
      Olha, tenho que confessar que viciei em escrever finais assim! Desculpa, se eu ando maltratando você e outras leitoras rs
      Já postei mais um capítulo! ;)
      Espero que goste!
      Um beijo!
      De nada :D
      Obrigada pelo comentário!

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  6. Nova seguidora!!!
    Amei a fic, posta logo!
    Beijos

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    1. Heeey! Seja bem-vinda! :D Tudo bem com você? Obrigada pela visita aqui no blog! :)
      Que bom que está gostando *-* Espero que eu continue te divertindo!
      Beijos,
      Obrigada pelo comentário e espero que goste do novo capítulo!

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  7. Owwn o que o amor não faz com a pessoa? QUE LINDO CARA, QUE ATITUDE MILES! agora o que vai acontecer? A Miley não pode ser presa, ela agora tem que tirar o atraso com o Nick kkkkk

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    1. Ooown que bom que gostou! *-*
      Morri Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Visita íntima serve pra isso! Fica tranquila que eles se entendem ;D hahaha
      Espero que goste do novo capitulo! Obrigada pelo comentário ;)
      Beijos!

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  8. ah não, a Miles não pode ser presa, nãããããããããããããããooooooooo, posta logooo

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    1. Calma, Vick! Vai dar tudo certo no final! (Ou não rs)
      Espero que goste do novo capítulo que acabei de postar! Obrigada pelo comentário.
      Beijos!

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  9. Tem um selinho pra vc no meu blog.
    http://myheartalwaysbeatsforlove.blogspot.com.br/2013/10/selinho_12.html

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  10. Olá!!!, Deus seja contigo boa tarde, amiga esta maravilhoso essa capitulo não foi fim ainda mais estou na espera, SUCESSO AMIGA.
    já estou te seguindo aguardo retribuição.
    Blog: http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br
    Canal de youtube: http://www.youtube.com/NekitaReis

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