quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Capítulo 7 - Happy birthday, my sexy boy

Heeey! Como vão vocês??? Olha, hoje eu vou atualizar o blog até o ultimo capitulo que escrevi! Espero que  eu receba comentários, tanto positivos, quanto negativos (desde que sejam construtivos para minha história e respeitosos). Quem curte cenas hots Niley, vai gostar bastante desse capítulo! Espero que se divirtam. Boa leitura!
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Capítulo 7
Nicholas Narrando
Ao caminho do boliche, dirigia animadamente meu Ashton Martin ao som de músicas do Red Hot Chili Peppers. Minhas expectativas pra essa noite são as melhores. Comemorarei meu aniversário de dezoito anos de um jeito simples, mas com certeza divertido. A minha garota já me esperava no local de encontro. Eu mal esperava para vê-la de novo.
Logo, já estava em frente ao meu destino. Estacionei por perto e entrei no boliche. Miley surgiu diante de meus olhos carregando um chapeuzinho ridículo de aniversário.
–Parabéns! – disse entusiasmada. –Finalmente dezoito!
Colocou o chapeuzinho em formato de cone na minha cabeça e soltou uma risada.
–Feliz aniversário, Nick! – avistei meus amigos berrando logo atrás da minha namorada.
Virei para Miley e a lancei um olhar desconfiado. – Foi ideia sua, não foi?
–Desculpa, mas não me conformava só com um encontro a dois para seu aniversário. Além do mais, não é todo dia em que se alcança a maior idade, né? - ela fez uma cara de anjo e não pude segurar o sorriso.
–Obrigado.
–Agora, vem cá para começarmos esse boliche e veremos qual equipe é a melhor.- ela disse me puxando até o espaço em que jogaríamos. - Eu apostei na minha e do Brian. Nós daremos um banho de pontos em você e em Trevor!
–Por acaso a dona aí está nos desafiando? – arqueei as sobrancelhas.
–Sim. – disse convicta.
–Acho que ela não sabe quem são os mestres no boliche aqui de Los Angeles. – disse Trevor. Fizemos um Hi-Five.
–Vamos ver quem vai dar banho em quem nisso aqui. – Brian falou de boca cheia de bolo.
–Nenhum de vocês. – disse Cameron. – Modéstia a parte, nós que vamos botar todos aí no chinelo. – falou apontando para ele mesmo e a Maggie.
Quando nós íamos dar continuidade a nossas apostas, Miley virou-se para o Brian não acreditando no que estava vendo.
–Brian, não me diga que você está comendo o bolo do Nick?
Com aquela expressão de que fez merda ele perguntou jogando farelo para todo lado. – Não podia comer, não?
–Era para ser depois dos parabéns, seu animal! – reclamou Trevor.
–Desculpa. – falou um pouco sem graça. – Mas ainda tem bolo o suficiente para botar uma vela para cantar os parabéns. – apontou para o bolo de chocolate que estava em cima da mesa em que estavam. Pelo menos ele deixou mais que a metade.
–Sem problemas. Agora vê se sossega essa boca e espera os parabéns, ok? – Miley disse mal humorada.
Tirando a gula fora de hora do meu melhor amigo, a noite fluiu muito bem. Nos divertimos muito e finalmente vejo que Miley está conseguindo se sentir mais confortável entre meus amigos. Isso é um bom sinal.
Horas depois...
Agora, por volta de umas onze horas da noite, todos já estavam indo embora. Eu e Miley, fomos caminhando tranquilamente na rua quase deserta até o meu carro. Tinha oferecido carona à ela, como seu primo e seu pai não estavam na cidade por conta de negócios , ela aceitou.
–Então, agora você sabe como é se sentir como eu? – perguntei.
–De que forma? – perguntou ela cautelosamente, provavelmente esperando por um discurso de quanto eu odeio minha vida. Sei lá, acho que quando desabafei sobre o cargo da presidência da Jonas Cicle com ela, talvez Miley tenha pensado que sou pessimista em relação à minha vida, principalmente a familiar. Eu tenho alguns problemas, mas não chega à tanto.
–Você deve saber como é boa a sensação de poder ligar o rádio no volume máximo e pouco se importar com os vizinhos. Ficar sozinho em casa é o paraíso! – nós dois começamos a rir.
– Só vale a pena quando passar o dia inteiro de pijama e se empanturrando de besteiras.
– É assim que se fala! – disse entusiasmado.
Distraídos com a nossa conversa, nós mal notamos que estávamos no meio de uma rua deserta sozinhos, até um cara mal encarado aparecer por perto. Perto até demais. Se está pensando que sou um preconceituoso, vá por mim, tudo indica que ele é um bandido. Está nos encarando transmitindo a pior das suas intenções, além do volume suspeito atrás da camisa. Por mim, eu continuaria andando até meu carro sem me importar se esse cara abordaria ou não, mas não acho seguro bater de frente com um cara esquisito desses com a Miley por perto. O homem foi se aproximando cada vez mais de nós. Miles virou-se para ver o que eu estava encarando, e por incrível que pareça, não demonstrou nenhum medo.
Se eu corresse com ela, certamente ele puxaria a arma e nos atiraria, se ficasse seríamos roubados. O que eu faço?
O mal encarado já estava se aproximando cada vez mais de nós e sacou o revolver de sua calça e apontou para nós, o que eu já esperava.
–Vai passando a bolsa, bonitinha. – disse para a Miley. Logo depois virou-se para mim.- E você, a chave do seu carro. E é melhor se apressarem porque não estou com paciência.
Antes que pudesse pegar minha chave para entregá-lo, Miles falou com desdém.
–Eu não vou te entregar coisa nenhuma! – caminhou até o bandido para encará-lo de mais perto. Ela por acaso está maluca? – E eu – frisou bem o “eu” aumentando o tom de voz e apontando para si mesma. – acho melhor você dar o fora. Aliás, você acha que eu não sei que essa arma que você carrega é de mentira?
O homem foi pego de surpresa, igualmente a mim. Quem poderia perceber uma coisa dessas numa rua mal iluminada a essa hora da noite? Detalhe: uma adolescente de dezessete anos. Rapidamente, o bandido de meia de tigela arrancou a bolsa da minha namorada e disparou rua a fora. Nós dois nos encaramos ainda não acompanhando a rapidez física e racional do bandido.
–Filho da puta! – ela resmungou.
Sem se importar com o seu salto alto ou até o perigo de enfrentar um marginal (mesmo sem arma, ele pode machucá-la com sua força física), Miley começou a correr atrás do homem que roubou sua bolsa. Ainda lerdo com tudo o que aconteceu em poucos minutos, ou até segundos, continuei parado no meio da calçada assistindo a minha namorada correndo feito louca para conseguir sua bolsa de volta atrás de um bandido.
Depois de acordar para a realidade e perceber a dimensão do perigo em que minha namorada sem noção se expõe, corri atrás dela, tentando impedir que faça alguma besteira com o ladrão e acabe se machucando seriamente.
Por incrível que pareça, ou graças à fúria de uma mulher vaidosa, Miley conseguiu alcançar o assaltante e deu um golpe que o fez cair de costas no chão. Mas antes de pegar seu pertence, ela deu um chute no abdome do cara, um chute entre suas pernas e para finalizar, um soco bem dado no nariz. Com uma carranca de dar medo, minha garota se dirigiu ao bandido puxando seu rosto para encará-la.
–Não se meta comigo, está me ouvindo? – ele assentiu. – Acho bom. Porque se te encontrar na rua novamente eu te quebro todo, como um palito de dente.
Ela se virou para mim e percebeu a perplexidade em minha face ao testemunhar a sua inesperada reação. Sinceramente, eu imaginava que ela se esconderia atrás de mim e começaria a chorar de medo, como qualquer moça frágil.
–Eu não poderia o deixar levar a minha bolsa Dolce&Gabbana. Além do mais, minha única copia de chave pra entrar em casa está aqui. – disse colocando sua preciosa bolsa pendurada em seu braço e seguiu até o carro novamente, comigo em sua companhia.
– Mas como você conseguiu bater nele daquele jeito. – apontei pro homem ainda estirado na calçada gemendo de dor.
–Eu já fiz aula de luta livre por um tempo. – ela deu de ombros. Como se tudo o que ocorreu agora era muito normal.
Eu soltei uma risada, ainda não acreditando em tudo o que acabou de acontecer. – Meu Deus, nunca mais faça isso! Ele poderia te machucar, mesmo sem uma arma. Você não pode dar uma de ninja justiceira desse jeito.
–Tá bom, eu prometo que não faço mais esse tipo de coisa. – ela começou a levar na brincadeira também. – Mas fala sério, não é demais ter uma namorada ninja? – ela sorriu.
–Claro. – envolvi seus ombros com o meu braço. –A ninja mais sexy que já vi.
–Obrigada.
Nós entramos no carro. Liguei minha rádio para ficar um ambiente mais agradável. Miley se virou para me fitar e apoiou sua mão na minha.
–Nick, espero que tenha gostado da pequena comemoração, tirando esse contratempo, obvio. – suspirou, provavelmente lembrando do não tão agradável final da nossa comemoração.
–Eu adorei hoje. – puxei delicadamente seu queixo para aproximar nossos rostos. Observei cada traço de seu rosto iluminado pela fraca luz vinda da rua. – O melhor aniversário que já tive. – sussurrei e juntei nossos lábios lentamente e carinhosamente.
Miley Narrando
Nicholas me beijou sem nenhuma pressa, com uma suavidade de fazer qualquer garota ir ao paraíso e voltar. Mas eu não sou qualquer garota. E estou bem longe do paraíso. Mas não posso negar o quão bons são seus beijos.
Nossas línguas moviam-se quase em sincronia, deliciando-se do toque e do sabor. Mas mesmo assim, isso não me satisfazia, muito menos o satisfazia. Ambos, estávamos com sede do sabor dos lábios do outro.
Aproximei-me mais de seu corpo, apenas com o freio de mão impedindo de juntar-nos. Minha mão deslizou de seu peitoral até sua nuca, provocando-o leves arrepios. Seu beijo que antes era delicado e romântico, agora está cada vez mais carregado de desejo. Sua mão segurava minha coxa com firmeza e sem nenhuma hesitação ou vergonha, deixando mais do que claro que essa noite não era apenas os meus beijos que seu corpo implorava.
Eu estava certa que não teria nem um pouco de esforço para convencê-lo a me levar a sua casa. Meus instintos e meu charme raramente falham.
Ficamos trocando beijos até nos faltar ar e separamos. Ficamos nos encarando por algum tempo ainda ofegantes, até o Nicholas quebrar o silêncio.
–Sua casa ou minha? – ele perguntou ainda um pouco ofegante, já ligando o seu Ashton Martin e descartando a possibilidade de apenas me deixar em casa.
–Que tal a sua? – mordi o meu lábio inferior.
–Ótima escolha. – sorriu.
Assim, Nicholas deu partida com seu carro a toda velocidade para sua mansão.
Minutos depois...
Finalmente chegamos a sua casa. Seu irmão mais velho, Joe, só chegaria de manhã, depois de uma festa que foi em Malibu. Então todo aquele império estava completamente vazio. Nossa única companhia era o nosso desejo, e as fantasmagóricas sombras dos luxuosos móveis provocados pela luz do luar que atravessava as janelas. Enfim sós.
Nick trancou a porta com rapidez e jogou a chave em cima da mesa de canto, sem nem mesmo olhar. Sua atenção essa noite era só minha. Então me puxou pela cintura e juntou nossos corpos quentes e tentados. Eu puxei o seu colarinho, zerando qualquer distância entre nós, e beijei-o novamente. A cada beijo, nosso desespero e nossa cobiça um pelo outro aumentava.
Nicholas levantou minhas pernas na altura do seu quadril e me pressionou contra a parede. Mal tínhamos começado nossa troca de carícias e eu já sentia a saliência em suas calças roçando em mim. Isso já estava me deixando cada vez mais insana. Movimentei-me contra seu quadril. Nick soltou um suspiro torturado com a minha provocação, e instantaneamente, aprisionou-me ainda mais contra ele e a parede fria da enorme casa. Oh, isso já está ficando bom demais. Apertei seus ombros largos e musculosos, querendo cada vez mais a satisfação em carícias que ele me proporcionaria.
Senti suas mãos que estavam firmes em minhas coxas suavizando a cada vez mais e me deixando aos poucos de pé no chão. Contra a vontade do meu corpo, permaneci em pé, sem nem mesmo puxá-lo de volta.
– Acho melhor subirmos pro meu quarto logo antes que façamos aqui mesmo. – um sorriso malicioso surgiu em seu rosto.
Apenas assenti e subimos até o seu quarto. Quando chegamos, ele abriu a porta e entrei já indo em direção à cama. Nick tirou seus sapatos e sentou-se a minha frente e me puxou pela cintura de novo para mais um beijo. Enquanto isso, tirei sua camisa. Nos separamos por alguns segundos para me livrar da maldita roupa que cobria seu tronco e joguei-a longe.Passeei minha mão pelo seu delicioso e levemente definido abdome, até chegar no cós de sua calça.
Com a respiração altamente acelerada do Nicholas, pude perceber que queria se livrar do resto da sua roupa e com urgência. E assim o fiz, deixando-o só com sua Box branca. Seu membro já estava em bastante evidência agora que estava apenas com sua roupa de baixo. A minha vontade de arrancar logo aquela cueca era quase avassaladora, mas ainda queria brincar. Quanto mais provocações, melhor.
Para a continuação do caminho que minha mão fazia em seu corpo, acariciei sua barriga, e então deslizei para sua intimidade ainda coberta pelo Box. Dei um leve aperto na região, fazendo soltar um grunhido de prazer. Sorri, satisfeita com a resposta e então dei uma leve mordida no nódulo de sua orelha ainda acariciando seu pênis. Dei um tempo para ele respirar melhor, então ele disse:
–Já estou quase pelado e você ainda está assim? – Nick me olhou de cima a baixo. – Isso é jogo sujo. – disse.
Em vez de falar algo, apenas soltei uma risadinha maliciosa, esperando a sua vez de despir-me.
Ele pegou a minha perna e tirou o meu sapato de salto, e logo depois, o outro. Curvou-se e beijou meu pé, e então começou uma trilha de beijos para minha perna, coxa... Até chegar onde a barra do meu vestido. Logo, ele perdeu sua atenção para minhas pernas para tirar meu vestido.
Nicholas Narrando
Eu estava a ponto de enlouquecer. O desejo que eu tinha em tê-la estava mais do que evidente pulsando dentro de minha cueca. O calor em todo meu corpo espalhava-se com uma velocidade incrível. Mas me tentava me controlar para simplesmente provocá-la, como ela estava fazendo comigo.
Puxei para cima seu vestido lentamente, apreciando cada parte de seu corpo recém exposta. E finalmente o vestido, não cobria mais o seu corpo escultural.
Me aproximei ainda mais da Miley e comecei a beijar seu pescoço. Entre alguns beijos, eu mordiscava sua quente e macia pele, o que a fazia suspirar pesadamente. Minhas mãos percorriam suas coxas até chegarem às suas costas. Mais precisamente, no fecho de seu sutiã. Então abri e puxei as alças até caírem e deixar seus seios totalmente à mostra.
Molhei meus lábios com a língua, que antes estavam relativamente secos por conta da minha acelerada e forçada respiração. E esse ato prendeu a atenção da Miley que encarava minha boca intensamente com seus lábios entre abertos. Rapidamente ela me puxou pela nuca e juntou nossos lábios, enquanto eu a deitava em minha cama enquanto massageava um de seus seios. Entre os beijos, alguns baixos gemidos escapavam abafados de sua boca.
Quando nossas bocas se separaram, puxei sua calcinha para baixo, finalmente deixando-a completamente nua. Apreciando cada curva, cada traço, cada movimento involuntário que fazia. Até o simples ato de respirar a deixava extremamente irresistível nesse estado.
Comecei a estimular seu clitóris com o dedo, causando incessantes gemidos da Miley. Vê-la contorcer-se de prazer e deixar escapar meu nome entre seus gemidos, me deixava cada vez mais excitado, duvidando que conseguisse me segurar até o tempo certo. Os eróticos sons que saiam de sua boca começaram a ser mais constantes e altos, simbolizando que estava perto de seu ápice. Só parei de massagea-la quando seus músculos relaxaram e seus gemidos cessaram.
Ainda um pouco ofegante, Miley falou. – Acho que você foi mais cruel comigo na sua vingança, Nick.
Sorri. –É, estou bem inspirado hoje.
–Nick... – ela me lançou um olhar malicioso. – Eu quero ser sua.
– E você vai ser. – sussurrei em seu ouvido.
Miley Narrando
– E você vai ser. – sussurrou em meu ouvido. Meu Deus, esse garoto me arranca o ar!
Eu sei que não deveria me interessar tanto em uma vítima assim como o Nick. Mas quando eu lido com caras como ele, não me faz nem um pouco mal entrar na personagem nessas horas.
Nicholas tirou sua Box, finalmente o deixando sem nenhum pano egoísta escondendo seu corpo sexy de mim. Uau, e que visão! Então, ele pegou uma camisinha dentro da gaveta de seu criado mudo (Que por sinal estava lotada de preservativos. Ou ele é um cara muito responsável, ou é um adolescente incansável. Bom, espero que sejam os dois) e então abriu a embalagem e colocou em seu membro rapidamente.
Nick se posicionou por cima de mim e penetrou lentamente. Talvez com medo de me machucar, ou me assustar. Não que isso seja uma reclamação, pois aqueles provocantes e lentos movimentos dentro de mim estavam deliciosos. Como se eu não tivesse acabado de ter um orgasmo a menos de dois minutos atrás, meus gemidos começaram a tomar conta do ambiente novamente, mas dessa vez acompanhada com o Nicholas. Aos poucos, seus movimentos começaram a ganhar mais velocidade e força, fazendo nossos gemidos ficarem cada vez mais altos.
O roçar das nossas peles quentes e levemente úmidas de suor, o vai e vem constante e forte, o cheiro de seu perfume pairando no ar, sua voz tomada pelo prazer perto do meu ouvido... Tudo aquilo estava delirantemente bom.
Então chegamos ao clímax praticamente juntos. Com as respirações aceleradas, nós quase queimávamos se não fosse pelo nosso suor, amenizando o calor em nossos corpos. Nick saiu de mim e foi para o banheiro tirar sua camisinha, enquanto eu ainda ficava estirada em sua cama tentando me recuperar.
Ele voltou e me puxou para deitar a minha cabeça em seu peitoral. E assim o fiz, abraçando com um braço. Os seus batimentos cardíacos ainda se encontravam acelerados e fortes. Não sei se isso é ainda por causa do sexo ou por minha causa, já que descobri que está apaixonado por mim. Mas pouco me importa! Só quero esperar nos recuperarmos e transarmos de novo e de novo e de novo, até não aguentarmos mais e depois que ele dormir, eu verei o que tem naquela porcaria de cofre.
Mais tarde...
Virei para encarar o Nick. Ele estava num sono profundo. Depois de tanta energia gasta, até mesmo eu tive que fazer esforço para me manter acordada. Desci silenciosa e lentamente para não acordá-lo, logo depois, vesti minha calcinha e a blusa que do Nick que estava jogada no canto do quarto para me proteger do ventinho frio da madrugada que vinha das janelas. Além do mais, não me sentiria muito confortável desfilando nua no meio de sua casa. Sei lá, para mim é estranho, pois não é apenas sua casa e sim da sua família. Eu sei é um pensamento meio confuso, pois eu não tenho nenhum respeito por aquela família e não tinha ninguém lá além de nós dois. Pois é, cada louco com sua mania.
Agradeço mentalmente pelo piso não ser de madeira, pois faria um maldito barulho. Mesmo assim, caminhei até o escritório do Paul com cuidadosos passos. Chegando lá, olhei por trás dos quadros até achar o que eu estava procurando. Tirei a tela cuidadosamente da parede de deixei no chão ao meu lado. Eu era boa em arrombar cofres, mas não o que estava em minha frente. Aquele era um que se digitava a senha, não aqueles que giram, como eu estava esperando. Fui burra em não imaginar essa possibilidade. Mesmo assim, fiz umas três tentativas (era o máximo de vezes que eu poderia errar sem ativar o alarme, de acordo com o que sei sobre esse tipo de cofre). Aniversário do Nick, data do aniversário da empresa, até a data em que se tornou dono da fábrica antes de se tornar Jonas Cicle. Nada. Se ele bota um cofre como esses num lugar tão obvio, seria um ato de inteligência colocar um senha não tão obvia assim, né?
Andei em círculos intrigada pela minha falta de prevenção e preparação. Não tinha me preocupado com esse tipo de situação e acabei de descobri que se não fosse pela prazerosa noite com o Nick, eu vim aqui por nada! Cruzei os braços e parei pra pensar o que eu teria que fazer para conseguir essa senha. Perguntar para o Nick já estaria me entregando de mais, adivinhar é uma alternativa totalmente descartável... Por enquanto minha única alternativa plausível seria botar a arma na cabeça do Paul e forçá-lo de uma vez a abrir. Mas seria perda de tempo e chances. Pra quem está querendo desviar toda sua fortuna para minha conta bancária, um ato desses seria só de drásticas situações. O que por enquanto não é o meu caso.
Botei o quadro de volta ao seu lugar e fui dar uma checada no que tem aqui em volta. Talvez ajude em alguma coisa. Por aqui não tinha nada de interessante, provavelmente todas suas coisas mais importantes estejam no seu escritório no prédio da empresa ou no cofre. Quem sabe até nos dois. A única coisa que encontrei que seria de meu interesse é uma agenda. Uma agenda com todos os seus contatos, incluindo pessoas importantes para a Jonas Cicle. Porém, infelizmente a agenda é muito grande pra caber em minha bolsa. Isso só cabe em uma mochila... Já sei! Amanhã depois da escola, convenço Nick a me trazer de novo e então levo dentro da minha mochila de escola. Perfeito.
Ouvi um barulho fora do cômodo. Droga, Nick deve ter acordado. Guardei agenda de volta no lugar e fui caminhando para o quarto do Nicholas.
–Miley? – Sua voz ecoou pelo corredor. Sabia!
Logo depois apareci em seu quarto.
–Estou aqui. – falei me deitando ao seu lado.
–Onde você estava? – perguntou ainda com uma cara de sono.
–Eu estava no banheiro. Por quê? Eu te acordei? – falei fazendo cafuné em seu cabelo.
–Sou um pouquinho. Acho que acordei sentindo falta de você aqui... – falou sorrindo. – Mas porque você foi lá ao banheiro social, se eu tenho um banheiro aqui no quarto?
–Eu não sei... Talvez você tenha ciúmes. Sei lá, tem gente que gosta de privacidade e não gosta que outras pessoas usem a suíte, pois é um lugar muito pessoal. - falei com um jeitinho tímido. Nick riu de um jeito compreensivo.
–E desde quando eu teria ciúmes de você usar meu banheiro? Você pode ir a vontade aqui, não vejo problema nenhum.
– Então tá. Melhor assim porque eu fiquei morrendo de medo de passar por aquele corredor escuro há essa hora da madrugada sozinha. – nós dois rimos.
–Viu? Problema resolvido!
Nick parou para me olhar. – Nossa, você ficou sexy com essa minha camisa.
– Obrigada. – falei observando a camisa em mim. Por causa da diferença de nossos corpos, ela ficava superlarga em mim, mas não ficava to longa.
Ele se sentou virado para mim que estava deitada ao seu lado. Ele puxou sua blusa pra cima com um sorrisinho safado.
–Mas você fica muito mais sexy sem ela. – então me despiu novamente.
–E você fica muito sexy com essa carinha de safado que está agora. – falei ajudando a tirar minha calcinha.
Me ajoelhei para ficar na sua altura e beijá-lo. Ele me puxou mais para si, de um jeito carinho, mas ao mesmo tempo possessivo, como se eu já fosse sua.

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